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Campo

Foto: Lenito Abreu

Foto: Lenito Abreu

Encerra no próximo dia 15, o prazo estabelecido pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), para a janela de plantio da soja sequeiro no Tocantins para a Safra 2017/2018 que teve início no dia 1º de outubro. A medida adotada visa o controle da ferrugem asiática na cultura da oleaginosa. No Estado, as condições fitossanitárias das lavouras estão controladas.

Outra informação importante é sobre o prazo para o cadastramento obrigatório, das propriedades e/ou áreas produtoras de soja. “Este prazo encerrará no quinto dia útil após o prazo final da janela de plantio, que neste ano será no dia 22 de janeiro”, explicou o responsável técnico pelo Programa de Grandes Culturas, Cleovan Barbosa Pinto.

Para fazer o cadastro, o sojicultor deve procurar o escritório da Adapec do município onde está a área plantada e preencher o formulário ou se preferir acesse o site da www.adapec.to.gov.br/areavegetal, preencha as informações e entregue na Agência. Nesta safra, começa a ser cobrada a taxa de R$ 50,00 até 100 hectares e R$ 0,25 por acréscimo de área (ha), referente ao monitoramento da ferrugem asiática da soja e outras pragas de interesses econômicos, bem como, o vazio sanitário. “O produtor deverá emitir o DARE no site www.sefaz.to.gov.br, efetuar o pagamento, para finalizar o cadastro”, explica Cleovan Barbosa.  

A vice-presidente da Adapec, Márcia Helena da Fonseca afirma que a medida adotada pela Agência é fundamental para o controle da ferrugem asiática. “Na última safra a Adapec realizou o monitoramento de pragas em mais de mil propriedades no Tocantins no intuito mantermos o controle da ferrugem asiática e outras pragas que afetam a soja, mas é importante que os produtores realizem o cadastro das suas áreas plantadas e fiquem atentos, ao prazo final da janela de plantio, pois estas medidas ajudam também no controle da praga”, pontuou Márcia Helena.

“As pragas ganham resistência quando não quebramos o seu ciclo, e para evitarmos que isso aconteça foi estabelecido por meio de portaria a calendarização do plantio, pois antes da medida, corria o risco do produtor fazer mais de uma semeadura por safra, e isso, aumenta o risco de surgimento da ferrugem asiática e de outras pragas, consequentemente, aumenta também o número de aplicações de produtos fitossanitários, o custo de produção e ainda coloca em risco a eficiência dos produtos disponíveis”, disse o gerente de Sanidade Vegetal da Adapec, Marley Camilo.