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Meio Ambiente

Foto: Fernando Alves

Foto: Fernando Alves

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), realizou nesta terça-feira, 3, uma reunião para apresentar o plano de trabalho para a implantação do programa jurisdicional de Redução das Emissões por Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD+), além da conservação, o aumento dos estoques de carbono e o manejo sustentável de florestas no Tocantins. 

Para auxiliar a Semarh na implantação do programa, uma licitação para a contratação de um consórcio foi feita pelo Banco Mundial. Formado pelas empresas Winrock International, Instituto Ecológica e Sustainable Carbon, o consórcio tem o objetivo de construir o programa jurisdicional em todo o Tocantins, que inclui reservas indígenas, áreas federais, comunidades quilombolas e áreas particulares. 

O representante do Instituto Ecológica e da Sustainable Carbon, Stefano Merlin, ressaltou que a implantação do REDD+ no Tocantins será pioneira no Cerrado. “O Cerrado é um bioma que desempenha um papel extremamente importante na segurança hídrica, por isso implantar o REDD+ aqui é um risco que vale a pena”, pontuou Merlin. 

Rubens Pereira Brito, diretor de Gestão Ambiental da Semarh, explicou que REDD+ é a soma de esforços, ações, programas e projetos que contribuem para a conservação de florestas e redução do desmatamento. “Esse projeto tem uma característica estruturante para o Estado, pois sua função é garantir que os esforços do Tocantins em reduzir o desmatamento e a degradação ambiental ganhem musculatura”, acrescentou. 

O gestor explicou ainda que o programa tem a função de promover alternativas de financiamento e busca agregar recursos para o Tocantins, que virão através dos esforços feitos nos últimos anos para reduzir o desmatamento e incrementar as florestas. “São alternativas que estamos buscando para investimentos em redução do desmatamento. Para tentar iniciar, além da Semarh, temos envolvidos de outras pastas estratégicas para incentivar a manutenção da floresta, do cerrado em pé”, destacou Brito.

O encontro reuniu técnicos e gestores de órgãos governamentais como a Secretaria Estadual de Planejamento e Orçamento (Seplan), Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), dentre outros.