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Cerca de 50 técnicos estão participando da formação

Cerca de 50 técnicos estão participando da formação Foto: Juliana Carneiro

Foto: Juliana Carneiro Cerca de 50 técnicos estão participando da formação Cerca de 50 técnicos estão participando da formação

Técnicos de oito Diretorias Regionais de Educação (DREs) estão participando, em Palmas, de 10 a 12 de abril, da formação do Projeto Escravo, nem pensar!. A iniciativa da Organização não Governamental (ONG) Repórter Brasil é desenvolvida no Tocantins em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, Juventude e Esportes do Tocantins (Seduc) e visa mobilizar as escolas estaduais com ações de prevenção ao trabalho escravo, tráfico de pessoas e trabalho infantil.

De acordo com a gerente de Educação do Campo e Quilombola da Seduc, Maria do Socorro Soares Coelho, o projeto colabora para atender as metas dos Planos Nacional e Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo. “Inicialmente serão atendidas 361 escolas em 100 municípios vulneráveis à ocorrência de aliciamento de trabalhadores, trabalho escravo e trabalho infantil. Nossa intenção é difundir o conhecimento por meio das unidades escolares como forma de combater essas violações dos direitos humanos”, enfatizou.

“Além de ser uma violência, essas formas de trabalho incidem negativamente na aprendizagem dos educandos que estejam nessas condições, e podem ser responsáveis ainda pela evasão dos alunos. Com essa parceria, serão desenvolvidas ações de esclarecimento e prevenção ao longo de 2018 nas escolas, com intuito de que a comunidade escolar seja também multiplicadora para a população dos municípios atendidos”, frisou a secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Wanessa Zavarese Sechim.

Além da capacitação continuada, os participantes receberão gratuitamente materiais didáticos impressos e digitais sobre os temas do projeto, além de assessoria pedagógica.  As DREs atendidas serão: Araguaína, Araguatins, Colinas do Tocantins, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Tocantinópolis. Os profissionais dessas regionais serão responsáveis por multiplicar os conteúdos e a metodologia do projeto para as escolas.

O projeto conta com apoio do Ministério Público do Trabalho e parceria com a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça.

Segundo a assessora de currículo da DRE de Porto Nacional, Eliana Oliveira Azevedo, que já realizou outras atividades no município em parceria com a ONG, “as ações nas escolas relacionadas ao tema têm impacto positivo e rápido, no sentido de esclarecer sobre as formas de trabalho escravo que muitas vezes não são facilmente identificadas pelas pessoas. Levar o projeto para as escolas é uma forma de expandir esse conhecimento para que sirva de alerta e combate a esses tipos de violência”, relatou.