O deputado Wanderlei Barbosa (PHS) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã dessa última quarta-feira, 11, para fazer uma avaliação da administração do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB).
Em seu discurso, Wanderlei fez críticas contundentes, afirmando que na iminência da saída dele do cargo do executivo municipal para disputar eleição de governo do Estado, Amastha correu para inaugurar recuperação de rotatória, plantio de algumas palmeiras e alguns reparos, tudo isso, segundo o parlamentar, para usar como discurso em sua pré-campanha dizendo que a cidade cresceu e que o Estado deve crescer no ritmo de Palmas.
Contradição
Na avaliação do deputado, a administração de Amastha permaneceu sob a paralisia da máquina pública e sob completa inexistência de um projeto de gestão para a cidade. Mesmo com a chegada aos cofres da prefeitura de vários recursos, o ex-prefeito não fez gestão voltada ao crescimento da cidade e tampouco das famílias de Palmas.
Ele disse ainda que há contradições no discurso de Amastha, afirmando que, enquanto o ex-prefeito fala em crescimento a situação das famílias de Palmas regrediu e entrou no caos, lembrando sobre uma pesquisa realizada em março desse ano pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins que apontou um endividamento de 70,9% das famílias palmenses.
Desrespeito
Ele lembrou que o ex-prefeito, devido a um desempenho administrativo ruim que foi, emplacou várias polêmicas, se envolvendo em discussões na rua e nas redes sociais, com total desrespeito para com as pessoas e na maioria das vezes falando pelos ‘cotovelos’.
O deputado citou um caso recente quando Amastha esteve realizando no último dia 30 de maio a inauguração de um trecho de 100 metros do Shopping a Céu aberto em Taquaralto. Na ocasião o ex-prefeito e sua comitiva agrediu uma comerciante com vaias e gritos na Avenida Tocantins, a mulher reclamava sobre o atraso das obras e os prejuízos nas vendas, as obras foram prometidas pelo próprio Amastha em sua campanha de 2012.
O parlamentar lembrou também do caso da greve dos professores em 2017, segundo ele, na época Amastha agrediu e ameaçou de cortar o ponto dos profissionais que reivindicavam seus direitos. “Essas situações me deixaram e me deixam triste, seguramente ele agredirá muito mais se chegar ao governo que eu espero que não chegue, disse Barbosa”.