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Foto: Divulgação

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Em pronunciamento no plenário da Câmara Municipal de Palmas/TO, nesta quarta-feira, 18, o vereador Lúcio Campelo (PR) destacou o cenário de insegurança jurídica em que vive o Estado do Tocantins nos últimos 30 dias com a cassação do governador Marcelo Miranda (MDB), que voltou ao cargo por força de liminar e novamente será afastado após a rejeição dos embargos declaratórios pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo que o governador ainda poderá entrar com outros recursos no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF), mantendo a insegurança no Estado.

Para o vereador, a nova decisão judicial mantém a instabilidade e insegurança na vida do cidadão tocantinense com “esse período de insegurança, causada pela justiça eleitoral de nosso País, que foi lenta no julgamento de um processo aberto em 2014, que deixou o povo enfrentando uma série de dificuldades em função de uma demora de quase quatro anos”, disse Campelo.

Segundo o vereador, o crime atribuído ao governador Marcelo Miranda não foi cometido por ele. “Atribuíram isso, e agora foi afastado do cargo por um crime que alguém disse que ele praticou, feito ainda em outro Estado e absolvido por esse mesmo crime no Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, comentou o vereador.

Lúcio Campelo chamou atenção para outro problema ocorrido durante o período em que houve a troca de gestores entre Marcelo Miranda e o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS), que chegou a assumir como governador interino. De acordo com o vereador, nos últimos 30 dias o Tocantins deixou de arrecadar aproximadamente R$ 100 milhões de reais em ICMS. “O Tocantins deixa de receber investidores, não gerando espaço para novos negócios e transações comerciais, e na realidade quem mais perdeu foi o cidadão tocantinense”, finalizou o vereador.