A defesa do ex-governador cassado, Marcelo Miranda (MDB), voltou atrás com a Ação de Tutela de Urgência com pedido de extensão de Medida Liminar ao Recurso Extraordinário interposto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 23. O pedido havia sido protocolado na tarde desta quarta-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF) e era direcionado ao ministro Gilmar Mendes.
A informação da desistência do pedido foi confirmada pelo advogado Thiago Boverio na noite desta quinta. Segundo ele, foi o próprio ex-governador que solicitou a retirada do pedido no STF.
Na representação, a defesa do governador requeria efeito suspensivo ativo ao recurso extraordinário já interposto nos autos e que tramita no TSE, determinando a imediata recondução de Marcelo Miranda e Claudia Lelis aos cargos, até o julgamento do recurso extraordinário interposto pelo governador no STF.
Em resumo significa que, como o recurso extraordinário não tem efeito suspensivo automático, seria preciso que se formalizasse um pedido diretamente ao STF para atribuir tais efeitos aos recursos e garantir o retorno imediato de Marcelo Miranda ao cargo.