Em missão policial realizada na manhã desta quinta-feira, 26, em Palmas, a Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc), efetuou a destruição de cerca de 300 kg de entorpecentes apreendidos e armazenados nesta unidade policial.
Foram incineradas drogas de origem natural, como a maconha; sintéticas, como ecstasy, LSD e Skank, conhecido como supermaconha; e entorpecentes semi-sintéticos, como a cocaína e o crack, na proporção de mais de 277 kg de maconha, cocaína e crack, e, aproximadamente, 600 unidades de ecstasy, LSD e Skank.
De acordo com a delegada titular daquela especializada, Luciana Coelho Midlej, a grande maioria dos entorpecentes destruídos pela Polícia Civil advém de apreensões da própria Denarc, mas também envolvem drogas resultantes do trabalho repressivo da Polícia Militar tocantinense e da Guarda Metropolitana de Palmas, além de entorpecentes apreendidos pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente da Capital.
As drogas incineradas representam o resultado de inquéritos policiais instaurados após sua apreensão e dotados de laudos periciais já concluídos sobre os entorpecentes apreendidos, conforme previsão da Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006). “Por uma questão de logística, já que as incinerações são realizadas em fornos de estabelecimentos empresariais locais, que cedem sua estrutura, sem ônus para o órgão policial, aguardamos uma quantidade de drogas significativa, para submetê-las à destruição”, frisou Luciana Midlej.
Um grande esquema de segurança foi montado nos arredores da Cerâmica, situada no setor industrial de Taquaralto, onde ocorreu a incineração, que contou com cerco policial civil e uso de equipamentos eletrônicos, como drones, para varredura do perímetro, tendo em vista que a droga incinerada era avaliada em mais de R$ 600 mil.