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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Mais de 1.300 pessoas acompanharam em tempo real o bate-papo ao vivo que o candidato ao Governo do Estado na eleição suplementar, ex-juiz e idealizador da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis, fez na tarde desta terça-feira, 8, pelo Facebook. Foi a maior mobilização de pessoas feita nesta campanha até o momento, usando a rede social. 

Durante pouco mais de 30 minutos, Márlon Reis interagiu com o público e respondeu ao vivo as perguntas dos internautas. Foram cerca de 200 perguntas feitas sobre os mais diversos temas. 

Gente como Israel Silveira que perguntou o que Márlon pensa sobre o "desaparelhamento do Estado em troca de uma diminuição da altíssima carga tributária". Em sua resposta, Márlon Reis disse que não trabalha com a ideia de um Estado mínimo, mas também não aceita a ideia de um Estado máximo. "O que nós queremos é um Estado necessário. Cumprindo as funções que são típicas do Estado. Temos que ter um Tocantins forte e pujante naquilo que é típico dele, por exemplo educação pública e gratuita de qualidade a todos, uma saúde pública assegurada a todos. Somos defensores do SUS. Mas naquilo que não diz respeito ao Estado, ele tem que desaparecer. O Estado do Tocantins é o maior empregador. Isso não faz sentido. Isso é papel da iniciativa privada, que precisa ser apoiada. E uma das maneira de apoiar a iniciativa privada, para cumprir uma de suas principais funções sociais que é a geração de emprego e renda, é justamente repensando a política fiscal. Não podemos transformar os impostos num mecanismo de extorsão. Nós temos que encontrar soluções justas", pontuou. 

Márlon Reis também falou do combate austero que fará contra a corrupção no Governo do Estado. "O Estado do Tocantins tem desvios estimados na ordem de R$ 1,2 bilhão. Nós precisamos fechar esse ralo da corrupção. E nós sabemos fazer isso. Foi a isso que me dediquei ao longo de mais de 20 anos, como magistrado e como líder de movimentos sociais de combate à corrupção. Nós temos parcerias aqui, no Brasil inteiro e no mundo, se necessário, para chamar, sem custo, para montar um sistema anticorrupção exemplar. A primeira medida para combater a corrupção é a transparência. Tudo isso será escancarado no Estado e o Tocantins será exemplo para o Brasil", garantiu.

Já o internauta Carlos Wendel perguntou o que Márlon pretende fazer para melhorar a saúde e a educação no Estado. O candidato respondeu que tem estudado muito e conversado com muitos especialistas. "Temos que ser realistas e tomar medidas drásticas de equilíbrio fiscal e mudar a maneira que a gente entende o Estado. Hoje o Estado existe para dar emprego para atender a pedidos políticos. Temos que corrigir as contas do Estado para termos dinheiro para investir naquilo que precisa investir. A saúde reclama recursos. E nós não temos hoje, nem o mínimo necessário, para fazer investimento nestas áreas. Pensamos numa saúde pública interiorizada, regionalizada. Temos que evitar esse colapso de termos poucos hospitais regionais e nenhum devidamente aparelhado para o nível básico de atenção à saúde. E na educação, precisamos mudar muito para termos o que chamo de nação de cidadãos e qualificados para atender a economia mais complexa, na agroindústria, na tecnologia, na inovação aplicada ao campo. Precisamos de educação para formar pessoas livres e independentes, que pensam de forma autônoma", comentou o candidato. 

O tempo foi curto para responder todas as perguntas. Márlon Reis se comprometeu a responder todas as perguntas via mensagem de Facebook. 
Ao final, Márlon Reis adiantou que essa é a maneira que fará política no Estado, mobilizando pessoas para pensar junto e discutir soluções para o Tocantins. 

O próximo bate-papo ao vivo será com Márlon Reis e seu vice, Coronel Edvan, e tratará sobre Segurança Pública. A data será definida de acordo com a agenda do candidato e divulgada pelas redes sociais. 

Quem não acompanhou o bate-papo, basta acessar facebook.com.br/marlonreisadv e saber mais sobre as novas ideias de Márlon Reis para Tocantins.