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Estado

Foto: Divulgação/ PRF Motoristas colocaram fogo em pneus na BR-153 em Gurupi Motoristas colocaram fogo em pneus na BR-153 em Gurupi
  • Em Gurupi motoristas se organizam para bloquear a pista
  • Caminhoneiros estacionaram às margens da BR e pretendem bloquear a pista
  • No início da manhã caminhoneiros fizeram carreata por Paraíso

Caminhoneiros de várias partes do Estado fazem na manhã desta segunda-feira, 21, um protesto na BR-153 em Paraíso do Tocantins, a cerca de 60 km de Palmas/TO. A manifestação é contra o aumento do preço dos combustíveis provocado. Segundo o caminhoneiro Amaury Lima, um dos organizadores do protesto, cerca de 100 motoristas participam da manifestação.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano.

Segundo a organização, o protesto começou com uma carreata com buzinaço pela cidade. Motoristas de veículos menores, empresas e postos de combustíveis também aderiram à manifestação. “Ninguém aguenta mais pagar tanto imposto neste país. Precisamos chamar a atenção da sociedade e do governo”, declarou Amaury.

Os caminhoneiros seguem neste momento para o trecho urbano da BR-153 em Paraíso. A intenção é interditar a Belém-Brasília que é uma das principais rodovias federais do país. A Polícia Rodoviária Federal informou que intensificou o efetivo nesta segunda, tendo em vista a informação de que os motoristas realizariam a greve.

Gurupi

O protesto também acontece em Gurupi, região sul do estado. De acordo com a PRF os motoristas colocaram fogo em pneus e a pista está liberada apenas para veículos e emergência, como ambulâncias, e carros de passeio. Equipes da PRF estão no local realizando um intenso trabalho de inteligência e de organização operacional a fim de controlar a situação

Mobilização Nacional

Caminhoneiros de todo o país aprovaram a paralisação nacional em assembleia que reuniu 120 sindicatos e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Os caminhoneiros pedem ainda a criação de um subsídio ou a redução da carga tributária, Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social que custam 13% sobre o valor do diesel e ICMS, mais 16%, e somados representam mais de 50% do custo do frete praticado. (Atualizada às 12h)