O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto) informou nesta quarta-feira, 23, que apoia a greve dos caminhoneiros que está acontecendo em todo o País e também no Estado.
Segundo o Sindiposto, como representantes da classe que trabalha com a revenda de combustíveis, o sindicato é contra o aumento “abusivo” no preço dos produtos. “Aumento este que prejudica toda a cadeia produtiva e econômica do País. Incluindo os caminhoneiros, empresários e também o consumidor”, afirma o sindicato.
A política de preços praticada pela direção da Petrobrás fez com que a gasolina acumulasse altas de 12,95%, em maio, e o Diesel somou aumentos de 9,34%, em maio.
O Sindiposto afirma que a elevada carga tributária que incide sobre os combustíveis, a nível federal e estadual, inviabiliza que o preço cobrado nas bombas seja tolerável “e assim, é impossível uma redução real”, diz.
Confira abaixo nota do Sindiposto na íntegra.
Nota Sindiposto
O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto) informa que apoia a greve dos caminhoneiros que está acontecendo em todo o País e também no Estado.
Como representantes da classe que trabalha com a revenda de combustíveis somos contra o aumento abusivo no preço dos produtos. Aumento este que prejudica toda a cadeia produtiva e econômica do País. Incluindo os caminhoneiros, empresários e também o consumidor.
A política de preços da Petrobrás fez com que a gasolina acumulasse altas de 12,95%, em maio, e o Diesel somou aumentos de 9,34%, em maio.
Vale ressaltar que a elevada carga tributária que incide sob o produto, a nível federal e estadual, inviabiliza que o preço cobrado nas bombas seja tolerável e assim, é impossível uma redução real.
Queremos deixar claro que o imposto é o verdadeiro vilão. E a proposta do governo federal de zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) do óleo diesel terá impacto irrisório no preço do combustível.
Precisamos de medidas que desonerem o produto e permita que o preço para o consumidor final seja justo. Ninguém pode ficar isento dessa luta. Tanto governo federal quanto estadual precisam tomar para si uma solução para a alta carga tributária em cima dos combustíveis, produto que ajuda no desenvolvimento do país.
Por causa da greve já registramos falta de combustível no Tocantins e sabemos que sem esse recurso, a nação tende a parar.
Para o Sindiposto-TO a paralisação da classe é um movimento legítimo que reivindica uma causa justa: a redução no preço. O governo não pode, mais uma vez, penalizar mais o cidadão com preços abusivos.
Também salientamos que o Sindiposto-TO é contra o aumento do preço em decorrência da grande demanda. Reajuste do preço por conta da possibilidade de falta do produto é crime.
No mais, esperamos que este protesto, que é de grande importância para as transformações no País e que tem o nosso apoio, conquiste o que se propõe.