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Polí­tica

Foto: Divulgação

Na manhã desta sexta-feira, 25, os representantes dos partidos políticos e coligações realizaram o preenchimento de cédulas que serão utilizadas nos trabalhos da auditoria da votação eletrônica durante a eleição suplementar 2018 do Estado do Tocantins, em conformidade com o disposto no artigo 21 da Resolução 409/2018.

Os trabalhos foram dirigidos pelo presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, juiz de Direito, Marcelo Faccioni, que esclareceu a importância do momento no processo eleitoral. “Esse trabalho demonstra o compromisso da Justiça Eleitoral com a transparência e a segurança da votação. É uma forma de mostrar à sociedade que os sistemas eletrônicos de votação são seguros. Por isso realizamos essa convocação. Toda a sociedade pode acompanhar a auditoria da votação, que será realizada no dia 3 de junho, aqui no auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). Os trabalhos serão transmitidos pela internet”, explicou o juiz.

O advogado eleitoral Leandro Finelli destacou a evolução dos sistemas de fiscalização e auditoria do voto eletrônico nos últimos anos. “Para nós, que atuamos nessa área, é um privilégio saber que estamos inseridos em um processo seguro e transparente. Ao longo desses anos de trabalho, tenho percebido que a cada dia a Justiça Eleitoral tem buscado se aperfeiçoar, demonstrando seu compromisso com a sociedade ao divulgar esses processos de trabalho aos cidadãos”, disse.

“Inserir representantes da sociedade civil, como a Sociedade Brasileira de Computação e Universidades, para acompanhar os trabalhos da comissão de auditoria demonstra a seriedade e transparência do processo, além de oportunizar o esclarecimento de dúvidas acerca do certame”, disse Stephany Martins, representante da Sociedade Brasileira de Computação.

Ações

O preenchimento das cédulas realizado na manhã desta sexta-feira, 25, consiste na simulação de uma votação, onde os presentes assinam o número do candidato que está concorrendo à Eleição Suplementar e as depositam em urnas de lona que ficam lacradas até o dia da votação, 3 de junho. No dia do pleito os nomes são registrados nas urnas eletrônicas sorteadas. Esse processo é acompanhando por equipe de auditores independentes, representantes de partidos e coligações, OAB, imprensa e demais representantes da sociedade.  Ao final da votação é realizada a conferência para saber se os dados da urna conferem com os das cédulas.