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Polí­tica

Durante sessão ordinária do pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE) nesta quarta-feira, 27, o presidente do órgão, desembargador Marco Antony Villas Boas deu uma declaração que pode ser entendida como um alerta para as eleições de outubro.

Ao fazer a leitura de um processo que constava na pauta de julgamento da sessão que requeria uso de forças federais de segurança para o pleito eleitoral de outubro, Villas Boas declarou que o uso de tal força de segurança deve ser repensado durante o período eleitoral. Muitas vezes os juízes na ponta, por costume ou tradição, requisitam [forças especiais] mas nós vimos que não há essa necessidade”, disse o presidente fazendo referência ao processo eleitoral suplementar no qual houve o emprego de forças federais.

Villas Boas ainda completou: “Nós vimos que não há essa necessidade. Na atual situação que o País se encontra não podemos despender gastos desnecessários. É uma economia de guerra e o deslocamento de uma força federal custa muito à nação”.

O processo administrativo em questão foi solicitado pelo juiz da 32ª Zona eleitoral do município de Goiatins e estava sob a relatoria do juiz Agenor Alexandre da Silva. Por se tratar de um pedido para as eleições de outubro Marco Villas Boas chegou a se confundir achando se tratar de um pedido para reforço de segurança para o pleito suplementar já decorrido. “Ah, essa aqui é pra outubro?” Questionou o presidente que sugeriu ao relator, “o senhor não quer retirar esse processo de julgamento pra gente amadurecer essa ideia?” “Eu retiro de julgamento”, concordou o relator.