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Polí­cia

Das cinco vítimas feridas na tentativa de execução uma já recebeu alta do hospital, outros dois continuam em observação médica e outro passou por cirurgia ainda na noite de ontem e está sendo transferido para o alojamento de internação do Hospital Geral de Palmas.

A quinta vítima, um homem de 23 anos, morreu assim que deu entrada no HGP, ainda na sala vermelha da unidade. As informações foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde.

O crime aconteceu na noite desta terça-feira, 26, na Quadra 704 Sul em Palmas. Segundo a polícia, as próprias vítimas - todos da mesma família - relataram que estavam reunidos em frente de casa quando dois homens chegaram a pé e abriram fogo. Em seguida os suspeitos fugiram em um carro que os aguardava próximo ao local.

Durante a ronda realizada para localizar os autores do crime, os policiais militares da Força Tática receberam informações de que os mesmos estariam na Quadra 904 Sul. Ao chegar ao local a viatura da PM foi recebida a tiros. a polícia revidou e houve troca de tiros. Depois de uma negociação comandada pela polícia, os bandidos se entregaram.

Um suspeito, um homem de 27 anos, foi preso e conduzido à delegacia. Um outro homem, de 26 anos, também foi levado pelos policiais na condição de testemunha. Ele estava na residência onde o autor do crime se escondia.

Dentro da casa os policiais encontraram também um revólver calibre 38 com cinco munições utilizada e cinco cápsulas intactas.  Além de mais de R$ 4 mil em dinheiro e cheques com valores superiores a R$ 29 mil, além de jóias, relógios, celulares e outros objetos que a polícia definiu como de “origem duvidosa”. Todo o material foi apreendido.

O crime - bem como a troca de tiros entre bandidos e policiais - causou pânico entre os moradores da região que rapidamente passaram a espalhar mensagens em grupos e redes sociais informando, inicialmente, que três pessoas teriam sido mortas e que o crime se tratava de um acerto de contas entre famílias ciganas rivais.

A PM, entretanto, esclareceu que a maior parte das informações viralizadas não eram verdadeiras e faz um alerta para que a população evite a propagação de informações falsas. Em caso de pânico a orientação é de as pessoas permaneçam em casa ou busquem um local seguro até que o fim da intervenção policial.

“A Polícia Militar orienta que nestas ocorrências, as pessoas não emitam informações falsas ou que gerem clamor nas redes, visto o caso ter tido repercussão, mas grande parte das informações veiculadas não procedia.

Ainda sim, orienta que em casos semelhantes, que a população obedeça as ordens emanadas pela PM, a fim de evitar ser vítima de disparos de arma de fogo, nas áreas em que haja intervenção policial”.