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Economia

Foto: Divulgação

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Com atividade produtiva e número de empregados em queda, os resultados da Sondagem da Construção referentes ao 2º trimestre deste ano já estão disponíveis. A pesquisa foi realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pode ser conferida no Portal Fieto por meio do link Estudos e Pesquisas.

Após alcançar a estabilidade em relação a produção e ao número de empregados no 1° trimestre, a sondagem que traz os números do segmento da construção civil apontou um desaquecimento nestes indicadores. O nível de atividade passou de 50 para 47 pontos no 2º trimestre. E em relação ao número de empregados, o indicador que no trimestre anterior atingiu 50 pontos neste trimestre ficou em 42 pontos.

Em relação ao acesso crédito, o indicador passou de 25,7 pontos para 33,4 pontos neste trimestre. A elevada carga tributária permanece como principal gargalo da indústria da construção, porém o maior destaque deste 2º trimestre é o item taxa de juros elevada que no trimestre anterior ocupou o 7º lugar e neste trimestre passou para a 2ª posição dos principais gargalos da indústria, representando 33,3% dos respondentes. Falta de capital de giro, falta ou alto custo de trabalhador qualificado e inadimplência dos clientes ocupam o 3º lugar com 26,7% das respostas cada um, seguidos pela burocracia excessiva e falta de financiamento de longo prazo que ocupam a 4º colocação entre os gargalos.

A coordenadora da pesquisa, Gleicilene Bezerra, comenta sobre alguns indicadores da sondagem. "Nota-se através dos dados um desaquecimento do nível de atividade produtiva da indústria da construção civil e com isto, houve uma redução na mão de obra empregada neste setor. Na pesquisa também pode-se observar uma melhora no indicador de acesso ao crédito, que atingiu 33,4 pontos no 2º trimestre, maior índice desde 2015. No entanto, está aquém da linha divisória de 50 pontos que sinaliza facilidade no acesso ao crédito”, apontou.

Expectativas

O indicador de expectativas quanto ao nível de atividade passou de 46 para 49 pontos do 1º para o 2º trimestre. Quanto ao número de empregados, o indicador alcançou 49 pontos neste período, ficando 4 pontos acima do registrado no trimestre anterior. Mas as expectativas são pessimistas para os próximos meses, o índice de intenção de investimento passou de 30,5 pontos, no 1º trimestre para 29,3 pontos no 2º trimestre.