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O plano focou em algumas cadeias prioritárias para o desenvolvimento de agroenergia no Estado, como a da cana-de-açúcar e entre outros

O plano focou em algumas cadeias prioritárias para o desenvolvimento de agroenergia no Estado, como a da cana-de-açúcar e entre outros Foto: Kleyber Arantes

Foto: Kleyber Arantes O plano focou em algumas cadeias prioritárias para o desenvolvimento de agroenergia no Estado, como a da cana-de-açúcar e entre outros O plano focou em algumas cadeias prioritárias para o desenvolvimento de agroenergia no Estado, como a da cana-de-açúcar e entre outros

O Governo do Tocantins por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), trabalha para consolidar as vertentes que incentivam a produção de bioenergia. Nesse sentido, será apresentado, à sociedade, o Plano de Agroenergia do Estado do Tocantins.

O Plano será apresentado pelo gestor da Seagro, Thiago Pereira Dourado, por ocasião do 2º Seminário de Biodiesel e Selo Combustível Social, que ocorrerá nessa quinta-feira, 9, a partir das 8 horas, no Auditório da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), localizada na Arse 13, em Palmas.

O Governo do Tocantins, por meio da Seagro, concluiu o Plano de Agroenergia e o Marco Regulatório do Estado, projeto financiado pelo Banco Mundial no Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS). “O plano focou em algumas cadeias prioritárias para o desenvolvimento de agroenergia, como a da cana-de-açúcar, da soja, da batata doce, da mandioca e do milho, para a produção de etanol e biodiesel em usina [flex]. A produção de eucalipto, também está sendo estudada. São potenciais, dentro das vocações do Estado, cujas dificuldades estão sendo trabalhadas no Plano e que o Governo do Estado pretende estruturar como impulsionadoras do agronegócio e da produção de agroenergia no Tocantins”, antecipou o secretário.

O Plano

Iniciado em maio de 2017 e elaborado em três etapas, o Plano teve como primeira ação as visitas realizadas, em todo o Tocantins, para construção do diagnóstico da cadeia produtiva dos biocombustíveis, quando foram listadas as principais fontes de biocombustíveis produzidas no Estado.

Na segunda parte, foram elaborados projetos de viabilidade dos diversos empreendimentos que a cadeia de agroenergia pode oferecer: biogás, biodiesel, álcool e cana-de-açúcar. Os polos de produção são: Brejinho de Nazaré, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Pedro Afonso, que resultou na construção do Plano Estadual de Agroenergia para o Estado do Tocantins.

De acordo com o engenheiro agrônomo e especialista em agronegócios da equipe do consórcio CP Chess, responsável pelo trabalho e pela conclusão do plano, Ernani do Espírito Santo, foi feito um estudo que verificou a capacidade de processamento de soja em diversos estados do Brasil. Constatou-se ainda que, nesses estados, a capacidade de processamento da soja aumentou conforme o crescimento da produção de matéria-prima, e que com a cultura de soja vem também a do milho. A abundância de matéria-prima para ração propicia a instalação de indústrias, permitindo alavancar também a pecuária.

Ernani do Espírito Santo informou também que o Ministério da Agricultura mapeou o cenário da evolução da soja para os próximos 20 anos, sendo que a expectativa é de que o Tocantins apresente a maior taxa de crescimento de produção de soja do Brasil. “Baseado nas pesquisas, a estratégia do desenvolvimento do Plano no Tocantins é alavancar a cadeia da soja e, com ela, todo o restante”, antecipou.

Programas e Fontes de Financiamentos

No plano, estão inscritos vários programas que envolvem logística, armazenamento, pesquisa e desenvolvimento e promoção no Estado. Além disso, são indicadas as possíveis fontes de financiamentos para cada programa. Está prevista ainda a criação de um Comitê Gestor de Agroenergia. “O Plano Estadual de Bioenergia do Tocantins visa alavancar a produção de biogás e biomassa”, afirmou.