Em reunião realizada nesta última quarta-feira, 23, a Executiva Estadual do MDB decidiu retirar o apoio exclusivo ao candidato Carlos Amastha (PSB) e liberar seus líderes para que manifestem apoio a quem decidirem.
A decisão foi tomada após os episódios de desgaste de Amastha com seus apoiadores, situações que o MDB chamou de “fatos desagradáveis”. O mais recente deles aconteceu em Sítio Novo no último sábado, dia 18. Na ocasião Amastha teria se recusado a subir em um palanque onde estaria o ex-governador Marcelo Miranda e a Deputada Federal Dulce Miranda, ambos do MDB. O evento em questão era o lançamento da candidatura do ex-prefeito Jair Farias, também do partido, a deputado estadual.
Apesar da decisão o MDB permanece na coligação. “Levando-se em consideração a responsabilidade que essa agremiação partidária tem para com os destino so estado, bem como com toda a população tocantinense, e, em especial com seus quadros de candidatos, continuará marchando junto com a coligação definida através da última convenção estadual, respeitando, todavia, os mais diversos posicionamentos individuais”, diz a nota.
Além do episódio que culminou na decisão do MDB, houve também a situação provocada por Amastha no dia 6 de agosto quando, após as convenções, anunciou que desistiria de disputar o Governo do Estado. Um dia depois o candidato voltou atrás e a instabilidade provocou desgaste entre seus apoiadores.
O MDB também decidiu durante a reunião indicar o presidente do partido, Derval de Paiva, e o vereador de Araguaína Ferreirinha, como primeiro e segundo suplentes, respectivamente, do senador Ataídes Oliveira (PSDB).
A assessoria de comunicação de Amastha disse que o candidato não irá se pronunciar a respeito da deliberação da executiva do MDB.
Nota divulgada pelo MDB cita fatos desagradáveis envolvendo seus líderes