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Estado

Foto: Divulgação

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O presidente do Sindicado dos Policiais Civis do Tocantins (SINPOL-TO), Ubiratan Rebello, e os diretores Darlan Sousa e Magdiel Lindoso estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 26, com o secretário de Segurança Pública do Tocantins Héber Fidelis, onde abordaram os últimos anúncios acerca da gestão da Polícia Civil.

Na última sexta-feira, 23, os policiais civis foram surpreendidos pela imprensa local e redes sociais, dando conta de que na assembleia geral do Sindicato dos Delegados de Polícia (SINDEPOL-TO), estes haviam aprovado nomes para ocuparem a cúpula da SSP, com a anuência do secretário de Segurança, Héber Fidelis, que, inclusive, esteve presente na assembleia.

Diante do posicionamento do Sindepol, que, segundo o Sinpol, destoa com o que as demais categorias de policiais civis desejam para o fortalecimento da Polícia Civil, o Sindicato dos Policiais Civis buscou junto ao secretário, respostas sobre qual o real posicionamento do Governo em relação aos fatos.

Segundo o Sinpol, Fidelis confirmou esteve na assembleia e que busca uma interação entre a categoria de delegados de Polícia, o Governo e as demais categorias da Policia Civil. Ainda segundo o Sinpol, Fidelis também afirmou que necessita reorganizar a pasta da Segurança Pública e que, neste ponto, precisa do apoio de todos os policiais civis, sem distinção de cargos para se construir uma Polícia Civil forte.

Ubiratan Rebello informa que esclareceu a Fidelis que uma parcela avassaladora dos policiais civis não estão sendo ouvidos nas demandas da Secretaria, afirmando ainda que os cargos de Agente de Polícia, Agente de Necrotomia, Escrivão de Polícia, Papiloscopista e Peritos Oficiais, correspondem hoje a 89% de toda a Polícia Civil. Concluindo, levou o desabafo da categoria de base: “as delegacias são compostas por delegados, agentes e escrivães, que juntos conduzem as investigações para as apurações dos crimes e pela proteção da sociedade, não existe um cargo melhor que outro ou um cargo sem o outro, a união dos trabalhos destes cargos somados à área científica da Polícia Civil, formada pelos papiloscopistas, agentes de necrotomia e peritos oficiais, formam uma instituição forte e valorizada”, disse.

Segundo Ubiratan, o secretário ouviu atentamente os dirigentes do Sinpol e afirmou que todos os cargos da Polícia Civil se farão ouvidos, e, que nenhuma alteração será realizada sem uma ampla discussão de todos.

O Sinpol também se reuniu com o indicado ao cargo de Delegado Geral da Polícia Civil, Rossílio Sousa Correia, que, segundo o sindicato, ratificou as palavras de Héber Fidelis, em especial quanto à participação da base nas decisões da pasta. Segundo o Sinpol, Correia lembrou que entrou na Polícia Civil como Agente de Polícia e não esquece seus dias de base. 

A afirmação foi entendida pelos representantes como uma assertiva da gestão para os projetos das categorias de base da Polícia Civil.