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Polí­cia

Moisés da Sercon, como era conhecido, foi morto em 30 de agosto deste ano (Foto: divulgação)

Nesta sexta-feira, 30, completam-se 3 meses da morte do prefeito de Miracema, Moisés Costa da Silva (MDB) e até o momento o caso continua sem solução. A Polícia Civil, que investiga o crime, não apontou culpados até o momento e ninguém foi preso.

Um laudo pericial divulgado ainda no mês de setembro revelou que Moisés foi assassinado, descartando a hipótese de suicídio. Exames também demonstraram que a arma encontrada ao lado do corpo possivelmente foi a mesma utilizada para cometer o crime.

Ao Conexão Tocantins o irmão do prefeito, Fidel Costa, disse que a família também não tem mais detalhes da investigação e que, em geral, a polícia diz que o caso está em andamento e as investigações adiantadas.

Neste sábado, 1º de dezembro, a família e a comunidade de Miracema farão um ato público para cobrar agilidade na elucidação do caso. O ato acontece em frente a uma emissora de rádio na cidade.

Em uma nota enviada ao Conexão Tocantins ainda neste mês de novembro a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a o caso está sendo investigado através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Palmas, que até o momento já empregou diversas técnicas investigativas a fim de se identificar a autoria do homicídio.

“Até o momento, dezenas de pessoas tiveram seus depoimentos colhidos pelas equipes policiais civis empenhadas no caso e diligências continuamente são realizadas a fim que este crime, que se apresenta como de alta complexidade, possa ser resolvido com celeridade, e, principalmente, com efetividade, a exemplo dos inúmeros casos de repercussão social resolvidos por esta Especializada na Capital”, diz a nota.

Crime

Moisés Costa da Silva foi encontrado morto dentro de sua camionete em uma estrada vicinal entre as cidades de Miranorte e Rio dos Bois. O caso aconteceu no dia 30 de agosto. O corpo foi encontrado com uma marca de tiro na cabeça. Uma arma estava ao lado de Moisés na camionete.

No dia do crime o prefeito havia se dirigido juntamente com alguns funcionários à cidade de Miranorte para uma reunião com o prefeito daquela cidade, Antônio Carlos Martins (MDB).

Moisés deixou os funcionários em um posto de combustíveis e foi à reunião. Horas mais tarde o corpo foi encontrado em uma estrada.