A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Previpalmas - Instituto de Previdência dos Servidores de Palmas/TO ouviu nessa quarta-feira, 5, os depoimentos de dois representantes da Icla Trust, responsável pela aplicação de R$ 30 milhões do instituto no projeto de revitalização do Cais Mauá em Porto Alegre (RS). As oitivas terminaram por volta de 0h45 desta quinta-feira.
Em geral, os dois representantes foram vagos em suas respostas e não deram grandes detalhes sobre a aplicação realizada pelo Previpalmas.
A primeira a ser ouvida foi a gerente de Recursos Humanos da Icla Trust, Ivete Magali Winter Reis. A gerente disse que é procuradora da empresa, mas que desconhece quem poderia ter negociado a aplicação de R$ 30 milhões com o instituto de previdência.
A gerente também declarou que não conhece o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) e nenhum dos ex-gestores do Previpalmas.
Os vereadores também ouviram Carlos Eduardo Franco de Abreu, que é gerente de Pesquisa e Análise da Icla Trust. Filho do dono da empresa, Carlos Eduardo é formado em engenharia civil, mas declarou que tem as certificações necessárias para atuar na área de investimentos da empresa.
Apesar de se declarar apto, Abreu não soube dizer se houve alguma irregularidade na aplicação do Previpalmas. Segundo ele, a aplicação no Cais Mauá parece ser rentável.