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Polí­cia

Imagem de câmera de segurança que mostra o momento da agressão

Imagem de câmera de segurança que mostra o momento da agressão Foto: Ascom SSP/TO

Foto: Ascom SSP/TO Imagem de câmera de segurança que mostra o momento da agressão Imagem de câmera de segurança que mostra o momento da agressão

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaína, norte do Estado, concluiu a investigação referente ao caso da agressão covarde ocorrida no dia 2 deste mês no Bar Território, onde um homem agrediu uma mulher quebrando um copo em seu rosto. O caso gerou repercussão uma vez que as câmeras de segurança do estabelecimento filmaram o momento exato da agressão.

De acordo com o inquérito, no dia e local dos fatos Marcelo Alves Ferreira (41 anos), aparece nas imagens de câmeras de segurança do local acompanhado de sua companheira Laudimara de Aguiar Ferreira (38 anos) e, logo após uma breve discussão entre ele e a vítima, as imagens de segurança do estabelecimento mostram o Marcelo quebrando um copo de vidro no rosto da vítima, vindo a provocar gravíssimas lesões, sendo encaminhada ao hospital sangrando muito e nos procedimentos médicos, teve que levar cerca de dez pontos na testa.

De acordo com o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, Marcelo foi indiciado  pela prática dos crimes de lesão corporal gravíssima, injúria real e coação no curso do processo, cuja pena total pode chegar ao patamar de 13 (anos) de prisão. Ainda de acordo com o delegado, após a agressão, Ruiterlan Aires Cardoso, 38, amigo de Marcelo passou a entrar em contato com a vítima, a mando do autor e de forma intimidatória, passou a “solicitar” que a mesma não levasse o caso adiante, vindo a oferecer uma quantia de R$ 5 mil para que a vítima desistisse de seguir adiante com a denúncia.

Para o delegado, os três poderão responder pelos crimes cometidos. “A suposta autora, Laudimara, esposa do agressor foi indiciada como partícipe nos mesmos crimes de Marcelo, cuja pena total poderá chegar ao patamar de oito anos de prisão. Por fim, o suposto autor Ruiterlan foi indicado pela prática do crime de coação no curso do processo, cuja pena total poderá chagar ao patamar de quatro anos de prisão”, ressaltou.

O caso agora foi encaminhado ao Poder Judiciário para a tomada das medidas cabíveis.    (SSP/TO)