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Educação

Caic, no Aureny I, foi uma das escolas fechadas

Caic, no Aureny I, foi uma das escolas fechadas Foto: Elias Oliveira/ Seduc

Foto: Elias Oliveira/ Seduc Caic, no Aureny I, foi uma das escolas fechadas Caic, no Aureny I, foi uma das escolas fechadas

O fechamento de 21 escolas estaduais no Tocantins pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), repercutiu mal entre comunidades que foram afetadas e pesquisadores da área da educação. Mais de 4,8 mil alunos foram remanejados de suas antigas escolas e realocados em outras unidades. 

Para o doutor em Educação, Eduardo Cezari, é preciso que as escolas se modernizem para atender às novas gerações de jovens. “A redução de matrículas no ensino médio está ocorrendo em todo o país. Precisamos compreender os motivos do abandono da possibilidade de um futuro com melhores condições de vida e criar oportunidades para que o jovem de hoje consiga estudar sem precisar trabalhar”, disse.

Para Cezari, a decisão de fechar escolas em prol de um novo ordenamento organizacional e administrativa do estado revela detalhes preocupantes da sociedade moderna. “É uma decisão que certamente envolve muitos fatores e entre eles pressão por redução nos gastos públicos, que ao atingir a Educação nos leva a percepção de que estamos falhando enquanto sociedade. Fechar escola nunca é um bom sinal, por isso penso que as escolas precisam se modernizar, sobretudo na gestão dos recursos e notadamente fazer parte do projeto de desenvolvimento da região. Uma reforma que corta na Educação antes de outras áreas precisa de atenção”.

Sindicato

Já para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), o principal impacto seria em relação aos postos de trabalho. Segundo o presidente do Sintet, José Roque mais de 600 pessoas vão perder os trabalhos, já que os efetivos devem ser remanejados e os contratados perder o emprego. O sindicalista não acredita no entanto que a medida tenha grande impacto na qualidade de ensino. “Então nesse quesito não acho que terão grandes impactos. A direção do Sintet agora está reunida para saber como vai se posicionar”.