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Economia

Foto: Adilvan Nogueira

Empresários e representantes de entidades classistas conheceram no final da tarde desta última quarta-feira (6), ações do Plano de Reforma Administrativa do Governo do Estado apresentadas em reunião com participação do governador Mauro Carlesse e secretariado. A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) se fez presente por meio do representante da instituição no Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE-TO), Esequiel Milhomem, e do vice-presidente da Federação, Emilson Vieira.  

As medidas adotadas e anunciadas preveem congelamento de benefícios, renegociação de dívidas com fornecedores, diminuição de custos e de pastas, além de reduções significativas na folha de pagamento do Estado que ultrapassava R$ 300 milhões de reais. A meta prevê a economia de R$ 496 milhões de reais em um ano e a recuperação da capacidade de investimentos e de pagamento que hoje impede a concessão de empréstimos ao Estado.

O pacote de medidas apresentado pelos secretários das pastas de Administração, Fazenda e Planejamento, Edson Cabral e Sandro Henrique Armando, respectivamente, é considerado impopular, mas essenciais à recuperação da capacidade de investimento do Estado. O crescimento da receita nos últimos 10 anos, também de acordo com a apresentação, foi de 281% não acompanhando o aumento de 448% nas despesas, especialmente com a folha de pagamento.

O governador do Estado, Mauro Carlesse, reforçou que o Governo “está fazendo a parte dele e o que deveria ter sido feito há muito tempo” e que o foco de sua atuação deve ser a atração de recursos e investimentos em infraestrutura e nos serviços essenciais, cabendo às indústrias e à iniciativa privada a condição de provedor de empregos e renda.

Emilson Vieira parabenizou as ações e ratificou a importância da posição da indústria como ofertante dos empregos. “O que nós queremos como empresários é que o Estado seja indutor de desenvolvimento. Estas medidas vão trazer segurança ao investidor e dar condições para que o Estado tenha recursos para novamente investir.  Investia-se 30% da receita e hoje são apenas 2,5%”, disse Vieira.

O secretário chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, conduziu a reunião que contou ainda com a participação do presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa do Estado (ADETUC), Tom Lyra, de representantes de associações do setor de atacadistas, supermercados, hoteleiro, de turismo, agronegócio e concessionárias, do Sistema Fecomércio e Associação Comercial e Industrial de Palmas (ACIPA).

(Foto: Adilvan Nogueira)