Oito bairros de Araguaína foram escolhidos para intensificação do combate à dengue com a utilização do carro fumacê. Nos locais, foram encontrados maior número de focos do mosquito Aedes Aegypti e mais casos de suspeitos de dengue. A ação vem sendo realizada desde o último dia 17 e é necessário que os moradores abram janelas e portas para maior eficiência do produto contra o mosquito.
Os setores que estão recebendo o combate com o carro fumacê são: Setor Universitário, Vila Goiás, Setor Anhanguera, Centro, Setor Raizal, Jardim das Flores, Jardim Esplanada, Setor Coimbra e Setor Itaipu.
Ação em conjunto
A ação com o fumacê, segundo a coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Mariana Parente, é complementar e só consegue eliminar o mosquito adulto. “A melhor forma de evitar a dengue, o Zika e o Chikungunya é não deixar nada que possa acumular água nos quintais, e ainda, não jogar lixo nos terrenos baldios”.
Segundo a coordenadora, os agentes de endemias continuam fazendo o trabalho de "casa a casa", vistoriando, eliminando possíveis focos e orientando à população de como prevenir a proliferação do Aedes.
Cronograma dos próximos dias
Nesta quarta-feira, 24, a borrifação foi realizada pela manhã nos setores Coimbra e Anhanguera. À noite, será a vez dos setores Vila Goiás e Raizal. Na quinta-feira, 25, pela manhã, a ação será no Centro e, à noite, no Jardim das Flores e novamente no Raizal. No dia 26, sexta-feira, será a continuação da aplicação do produto no Centro pela manhã e Jardim Esplanada e Itaipu à noite.
No fim de semana, o controle químico será realizado somente pela manhã, nos setores Coimbra e Anhanguera (sábado, 27) e no Centro (domingo, 28). No dia 29, segunda-feira, será o terceiro ciclo de borrifação no Centro, pela manhã.
Doenças em Araguaína
Os casos confirmados de dengue no Município passaram de 1.243 em 2017 para 378 em 2018. Nos primeiros meses de 2019, os números já chegam a 525 casos.
Quanto ao vírus Zika, já foram confirmados 3 casos neste ano. Em 2017 e 2018, os casos foram 144 e 6, respectivamente.
A Chikungunya já soma 17 casos confirmados em 2019. Nos anos anteriores, foram 504 casos em 2017 e 36 em 2018.