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Polí­cia

 Foi adiado o julgamento de Cléber Venâncio, acusado de matar o taxista Alan Kardec, em janeiro de 2015. O motivo do adiamento foi um atestado médico apresentado pelo advogado de defesa do acusado.

O réu continua preso preventivamente na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) e deverá ser levado a júri popular no dia 15 de outubro deste ano, data do novo julgamento.

Cléber Venâncio continua preso na CPP em Palmas (Foto: divulgação)

A família da vítima, chegou a comparecer ao Fórum de Palmas nesta quinta-feira, 13, para acompanhar o julgamento aguardado desde 2016, quando o juiz responsável pelo caso afirmou que existem indícios suficientes de que Venâncio teria planejado uma emboscada para o taxista.

Crime

Alan Kardec de Oliveira, 41 anos de idade, foi assassinado na porta de casa, na Quadra 106 Norte em Palmas, enquanto trocava o pneu do carro para poder ir ao trabalho. O filho do taxista de 8 anos na época chegou a testemunhar o crime.

Cléber Venâncio aproximou-se de Alan a pé, atirou seis vezes e em seguida fugiu com um comparsa que o aguardava em uma moto na esquina. Os disparos atingiram as costas, o rosto e o pescoço da vítima. O crime teria sido encomendado.

Venâncio foi preso um mês depois a partir da denúncia de uma testemunha que viu a execução do crime e seguiu o acusado até a porta da casa dele. Filmagens de câmeras de vigilância confirmaram as suspeitas.

Na época o caso teve grande repercussão e causou comoção social. Artistas e amigos de Alan  Kardec fizeram atos públicos pela paz e resolução do caso

Outro caso

O julgamento de um outro caso de grande comoção popular ocorrido em Palmas também está com data marcada para acontecer. O júri popular de Allan Moreira Borges, acusado de matar a professora Heidy Aires Leite Moreira em dezembro de 2014 está marcado para a próxima terça-feira, 18, após também ter sido adiado no mês de março deste ano.

Professora foi assassinada por ex-marido dentro de casa (Foto: reprodução/ Facebook)

O julgamento já havia sido adiado porque a defesa do acusado alegou que duas de suas testemunhas não tinham sido intimadas devido a problemas com endereços. Mesmo após o adiamento, apenas três testemunhas estão intimadas, sendo uma indicada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e duas indicadas tanto pela defesa quanto pela acusação.

Heidy Aires foi encontrada morta, na noite do dia 06 de dezembro de 2014, em sua casa localizada na quadra 1204 Sul, em Palmas por parentes e amigos que estranharam o fato de a professora ter ficado um longo período sem fazer nenhum contato.

Borges foi denunciado pelo Ministério Público ainda em 2015 por ter consciente e voluntariamente matado Heidy.