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Polí­tica

Dos oito deputados estaduais do Tocantins no Congresso Nacional, apenas Célio Moura do PT não votou a favor da Reforma da Previdência. O petista disse que “ninguém foi eleito prometendo tirar direitos sociais. Essa reforma da previdência é injusta e cruel, e deixa os pobres mais distantes da aposentadoria”.

Os demais tocantinenses, Carlos Henrique Gaguim (DEM); Dulce Miranda (MDB); Eli Borges (SD); Osíres Damaso (PSC); Dorinha Seabra Rezende (DEM); Tiago Dimas (SD) e Vicentinho Júnior (PL), fizeram parte da maioria dos 379 deputados que aprovaram a reforma.

Sobre a votação, Eli Borges declarou que: "votar a favor é votar para que o trabalhador tenha garantia de futuro e de aposentadoria, votar contra é populismo”. Já Tiago Dimas disse que votou no que acredita ser o melhor para a nação e que mudanças foram feitas no texto original para proteger trabalhadores. "É bom lembrar que a Câmara dos Deputados qualificou o texto apresentado inicialmente pelo governo, protegendo as mulheres, forças armadas e polícias, melhorando a situação dos professores e, principalmente, resguardando a integralidade dos benefícios daqueles mais carentes, a exemplo do BPC e a aposentadoria rural, tão necessários no nosso Tocantins", justificou.

Os deputados também aprovaram por 265 votos a 184 o destaque apresentado pelo Partido Liberal (PL) na análise da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência com o objetivo de mudar as regras de idade de aposentadoria para professores.

Dos tocantinenses, apenas Gaguim votou não ao destaque que beneficia os professores. Os demais foram favoráveis.

Antes de seguir para o Senado, a Câmara ainda irá votar a reforma em 2º turno, o que deverá acontecer nesta quinta-feira, 11, logo após a apreciação de todos os 20 destaques, entre eles, os que aumentam a idade de aposentadoria para as trabalhadoras da iniciativa privada e o que suaviza as regras de aposentadorias para policiais e agentes de segurança que servem à União.