De acordo com a pesquisa Sondagem Industrial da Construção Civil, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a inadimplência dos clientes é o principal problema apontado por 61,9% dos empresários. Os itens Elevada Carga Tributária e Falta de Capital de Giro aparecem na sequência, em 2º e 3º lugar. O estudo completo está disponível no portal da Fieto link Estudos e Pesquisas.
Os indicadores também mostram que no período em questão o Nível de Atividade teve um crescimento de 10 pontos, passando de 33 para 43, do 1º trimestre para o 2º trimestre. E o número de Empregados também obteve aumento de 7 pontos ao atingir 40 pontos neste trimestre. Mesmo com crescimento nos indicadores, os valores permanecem abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica queda na produção e no número de empregados no período em análise.
Já quanto ao indicador do Acesso ao Crédito, passou de 18,8 para 27 pontos, e embora tenha apresentado crescimento em relação ao 1º trimestre deste ano, revela que o empresário ainda enfrenta dificuldades na obtenção de créditos. Também houve melhoria nos indicadores de Satisfação com Margem de Lucro e Satisfação com a Situação Financeira. No entanto, a evolução dos itens continua abaixo da linha divisória de 50 pontos, que indica que ainda há insatisfação dos empresários com o cenário financeiro de suas empresas.
A coordenadora de pesquisa da Unidade de Desenvolvimento Industrial da Fieto, Gleicilene Bezerra, ressalta sobre o principal item da pesquisa. "Neste 2º trimestre os empresários do setor da Construção Civil apontaram como principal problema a inadimplência dos clientes (61,9%). No entanto, na análise nacional esse entrave ocupou o 4º lugar representando 27,9% dos entrevistados e na região Norte posicionou-se em 2º lugar com 38,6% das assinalações", pontua.
Quanto às expectativas, os empresários mostraram otimismo para os próximos seis meses com relação ao Nível de Atividade e Novos Empreendimentos e Serviços. Com isto, nota-se uma maior propensão a investir, com indicador apresentando crescimento de 16,3 pontos se comparado com o 1º trimestre deste ano.