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Polí­tica

Cinthia e Neris; de aliados a adversários políticos em um tuíte

Cinthia e Neris; de aliados a adversários políticos em um tuíte Foto: Montagem

Foto: Montagem Cinthia e Neris; de aliados a adversários políticos em um tuíte Cinthia e Neris; de aliados a adversários políticos em um tuíte

Fora da base aliada da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) na Câmara Municipal de Palmas, o vereador Milton Neris (PP) disse ao Conexão Tocantins que decidiu retirar seu apoio após receber críticas da prefeita que o teria chamado de machista do tipo mais baixo.

Apesar de deixar a base e revelar sua “decepção” com a prefeita, Neris negou que sua postura de agora em diante será de revide às falas e atuação de Cinthia Ribeiro. “Deixei a base, mas minha postura não será de revanchismo. Vou ter liberdade no meu posicionamento de hoje em diante. O que eu julgar que devo ser a favor, votarei sim; e o que julgar ser desfavorável, votarei não; aliás como sempre fiz”, disse o vereador.

Neris ficou descontente com uma postagem da prefeita no Twitter, na qual Cinthia Ribeiro escreveu, “O que dizer de um homem que se sente ameaçado por uma mulher e parte logo para o assédio moral p desqualificá-la? Fácil dizer que está dando chilique, piti, é histérica...isso é MACHISMO do tipo mais baixo e tem nome: #Gaslighting. Alguma mulher já passou por isso aqui?”, questionou a prefeita, abrindo espaço para que outras mulheres denunciassem a prática.

O vereador tomou a crítica para si devido a seus últimos posicionamentos na Câmara Municipal nos quais teceu duras críticas à gestão da prefeita. “O que me fez adotar esta postura foi a atitude da prefeita de me chamar de ‘machista do tipo mais baixo’. Achei que esta crítica foi desproporcional. Sempre estive ao lado dela, até pela amizade que tinha com João Ribeiro, então, em honra à sua memória, fiquei do lado da Cinthia. Mas depois de me chamar de ‘machista’ ela me deixou livre para seguir meu posicionamento com independência”.

Ofendido, o vereador disse ainda que procurou defender a prefeita em vários momentos, “quando ela sofreu agressões do Ataídes (Oliveira), e do Amastha, eu fiquei do lado dela, defendi, fui a favor. E estava até agora junto com ela para apoiar seu projeto, porque sei que ela tem pela frente um adversário difícil, que é o Amastha. Mas agora ela me deu essa liberdade de seguir”, desabafou o parlamentar.