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Araguaína

A divulgação foi realizada na escola durante visita dos alunos da Universidade da Maturidade de Araguaína

A divulgação foi realizada na escola durante visita dos alunos da Universidade da Maturidade de Araguaína Foto: Marcos Sandes

Foto: Marcos Sandes A divulgação foi realizada na escola durante visita dos alunos da Universidade da Maturidade de Araguaína A divulgação foi realizada na escola durante visita dos alunos da Universidade da Maturidade de Araguaína

A Escola de Artes de Araguaína Raimundo Paulino (Reciclarte) está lançando uma aula de ginástica dedicada especialmente à terceira idade. A apresentação foi realizada na tarde dessa quinta-feira, 22, na escola, durante a visita dos alunos da Universidade da Maturidade de Araguaína (UMA). Os 18 cursos que serão ministrados a partir de setembro estão com rematrículas e listas de espera abertas.

De acordo com a diretora da escola, Valéria Elias, a nova atividade será um treinamento funcional de intensidade leve. “Será voltada para o idoso, e a gente sabe as diferenças que devem ter os exercícios, que devem ser mais devagar e com mais alongamentos. Também com pesos leves só para fortalecer a musculatura”, explicou.

Cursos do semestre

Na área musical, haverá aulas de violino, teclado, violão popular e clássico, técnica vocal, musicalização infantil e sanfona. No esporte, a disponibilidade é para aulas de ballet e as recém anunciadas ginástica para terceira idade e ginástica rítmica. E na área de trabalhos manuais, os cursos são de corte e costura, artesanato geral e com reciclados, reaproveitamento de pneus e paletes, pintura em telas e tecidos.

Sonhos ao alcance

Admirados com o banco feito com reutilização de paletes, Maria Feitosa e José Miranda, 57 e 69 anos, já se imaginam nas aulas da Reciclarte. “Tudo se aproveita e tem tanta coisa que nós jogamos no lixo. Achei até que esse banco não iria aguentar a gente. Ele é bonito e resistente”, afirmou a Maria.

Maria conta que seu maior sonho é aprender tocar violão e irá se matricular para tentar uma vaga. “Eu quero tocar na igreja há muito tempo e nunca é tarde para prender. Acho que vou conseguir, fiz aulas de informática e meus dedos já são bem soltos”. Já Miranda quer reproduzir o banco em que sentou. “Só de ficar com mente ocupada já é muito bom. No passado, eu fiz curso de carpintaria, mas acabei desistindo da profissão, quem sabe agora continuo”. 

Admirados com o banco feito com reutilização de paletes, Maria Feitosa e José Miranda, 57 e 69 anos, já se imaginam nas aulas da Reciclarte