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Estado

Foto: Divulgação

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O secretário de Estado da Administração do Tocantins, Edson Cabral e o diretor do PlanSaúde, Ineijaim Jose Brito Siqueira, participam na Assembleia Legislativa do Tocantins na manhã desta terça-feira, 27, de uma audiência pública sobre o Plano de Saúde dos servidores do Estado e também o Funsaúde, fundo que o mantém.

A audiência acontece na Comissão de Defesa do Consumidor e foi solicitada por requerimento do deputado estadual Valdemar Júnior (MDB). O deputado explicou que  solicitou a presença de ambos os gestores para conhecer o funcionamento do plano e apurar possíveis irregularidades. Valdemar entretanto, disse que a audiência em si não será para questionar sobre as denuncias de corrupção envolvendo um suposto esquema de propina no plano nas últimas semanas.

Cabral recorreu à crise no setor de planos privados para justificar a situação do Plansaude. Segundo ele, o mercado vive um conflito entre os profissionais que reclamam dos baixos valores recebidos, e os usuários que se queixam da falta de atendimento. "Mais ou menos um ano atrás tínhamos uma licitação feita e outra empresa deixando a gestão do Plansaúde,  mas fizemos a transição e voltamos a operar normalmente. Não podemos aceitar que um prestador de serviço suspenda o atendimento de forma abrupta. No novo edital de credenciamento isso não será possível. Ninguém é obrigado a aderir ao Plansaúde , mas se entrou, não pode interromper o atendimento", disse o secretário.

O Plansaude tem mais de 81 mil vidas, entre servidores públicos e seus dependentes. O plano, que já foi exemplo de benefício trabalhista no serviço público, passa por uma crise há anos. Os atrasos nos pagamentos a profissionais, clínicas e hospitais que operam o plano são constantes, bem como a suspensão dos prestadores de serviço por falta de pagamento.

Sindicatos, servidores e outras entidades que representam os interesses dos servidores públicos acompanham a audiência.