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Tocantins está em 4º em focos de incêndios florestais, e agora sem polícia ambiental

Tocantins está em 4º em focos de incêndios florestais, e agora sem polícia ambiental Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Tocantins está em 4º em focos de incêndios florestais, e agora sem polícia ambiental Tocantins está em 4º em focos de incêndios florestais, e agora sem polícia ambiental

A Polícia Militar do Tocantins (PM) garante que a repressão a crimes ambientais, como as queimadas, não será prejudicada com a “extinção” dos Batalhões de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Segundo a corporação, os batalhões de polícia ambiental continuam ativos mesmo após a transferência de 26 policiais que faziam parte destes batalhões.

Por meio de uma portaria assinada pelo comandante-geral da PM, Coronel Jaizon Veras Barbosa, os militares que faziam parte do BPMA foram transferidos para outras unidades. “Os Policiais Militares podem ser movimentados a todo tempo; estando sujeitos, como decorrência dos deveres e das obrigações da atividade Policial Militar, a servir em qualquer parte do Estado e, quando designado, em qualquer parte do País ou do Exterior”, é a justificativa apontada na portaria.

O documento destaca ainda que a movimentação dos militares é para atender a sociedade tocantinense, “assegurando a ação presença, atendendo a necessidade do serviço nas unidades, subunidades e respectivas frações destacadas da corporação, e também a demanda operacional aliada à necessária adequação e distribuição do efetivo existente”.

Na prática a transferência dos militares deixa a polícia ambiental sem efetivo, mas a PM garante que os batalhões ambientais continuarão ativos em Palmas, Araguaína e Gurupi, e em mais quatro destacamentos, sendo Porto Nacional, para fiscalizar a região do Jalapão; Caseara, para fiscalizar a região do Cantão e Araguatins e Dianópolis por estarem localizadas nos extremos. Os efetivos das três regiões maiores serão reforçados para que haja a cobertura das regiões sul, central e norte do Tocantins.

A medida foi adotada em um momento em que o Tocantins aparece em 4º lugar no ranking nacional de queimadas, e também de um decreto do governo que declara situação de desastre ambiental em 11 municípios do estado, justamente pela ameaça dos incêndios florestais.