O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informou que a Fazenda Santa Rita, zona rural de Lajeado, na qual existe uma barragem no Córrego do Vão do Ágio, tem licença ambiental para o empreendimento. No entanto, “o documento não exime o empreendedor de cumprir as exigências, conforme preconiza o projeto”, informou o órgão.
Fiscais do Naturatins estiveram no local nessa terça-feira, 17, para verificar possíveis irregularidades e danos ao meio ambiente. Também foram feitas imagens de satélite para avaliar o caso. O órgão ambiental informou ainda que os proprietários podem ser responsabilizados, mas a medida a ser tomada vai depender dos resultados das análises.
Também nessa terça, moradores do Povoado Pedreira em Lajeado fizeram uma manifestação no local onde foi construída a barragem. Os moradores denunciam que uma ampliação do empreendimento realizada nos últimos dias tem causado dano ambiental, impactando o córrego que tem apresentado água barrenta e imprópria para o consumo nos últimos dias.
Obras em barragem estariam prejudicando qualidade da água do córregoO Córrego do Vão do Ágio é afluente do Rio Lajeado que também tem apresentado uma diminuição significativa no volume de água nos últimos dias. Além da estiagem, os moradores de Lajeado acreditam que desvios e barragens construídas irregularmente ao longo do rio para irrigar plantações e fazer criatórios de peixes têm prejudicando a vazão da água e todo o ecossistema ao redor do rio.
Moradores fizeram protesto em defesa do córrego que abastece o Povoado PedreiraConfira a resposta do Naturatins na íntegra.
Em resposta ao veículo, a respeito da construção realizada na Fazenda Santa Rita, zona rural de Lajeado, o informa que o empreendimento possui licença ambiental em vigor, contudo o documento não exime o empreendedor de cumprir as exigências, conforme preconiza o projeto.
Na terça-feira, 17, o Naturatins enviou uma equipe de inspetores e fiscais ao local, para verificar a existência de inconformidades que produziram o impacto ambiental. Foram processadas imagens de satélites dos últimos dois dias e realizada a avaliação do dano no local.
As informações estão sendo condensadas, na etapa de análise, para elaboração do relatório técnico final e posterior encaminhamento para providências cabíveis. A definição da medida a ser tomada depende do resultado que se apresentar no relatório final.