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Polí­tica

Foto: Aline Batista

Foto: Aline Batista

Durante sessão ordinária da última quarta-feira, 12, o vereador Milton Neris (PP) chamou atenção da Prefeitura de Palmas, após questionar a locação de luminárias em vias públicas da Capital. Conforme Neris, o município está com previsão de gastos de R$ 55 milhões com aluguel das luminárias para os próximos anos e solicita que a gestão reveja essa decisão.

De acordo com dados levantados pelo vereador, o Executivo está pagando R$ 11 milhões por ano com locação, sendo que, com o valor de R$ 14 milhões consegue comprar 28 mil pontos de luminárias, quantidade registrada pela prefeitura que necessita do serviço. “Esse valor foi orçado sem colocar em concorrência pública, porque creio que se colocar, o preço irá cair. E ainda, as luminárias que pesquisamos contém selo do inmetro e 10 anos de garantia, em contra partida do atual produto que não possui nenhum dos dois”, observa.

Outro ponto que Neris chama atenção é que em Palmas existem 44 mil pontos de iluminação funcionando, porém, a prefeitura almeja repor 28 mil destes pontos de luminárias que estão funcionando por novos, sem necessidade. “Qual o sentido de gastar R$ 11 milhões por ano com locação, para trocar lâmpadas que estão boas e jogarem em galpões para estragarem? O Tribunal de Contas precisa agir rápido em relação a essa situação”, contesta.

Neris lembra que a população precisa de geração de emprego, em vez de gastos desnecessários, além de relatar que a empresa de iluminação que foi contratada não é do Tocantins. “Palmas precisa de ações que gerem riquezas para os cidadãos, pois todos pagam seus impostos, que não são baratos e a prefeitura está gastando cerca de 55 milhões de reais com aluguel de lâmpadas, isso é uma vergonha. Em todos esses anos na Câmara Municipal nunca tinha visto uma coisa dessas”, expõe sua indignação.

A Prefeitura justifica a realização da troca de iluminação atual por lâmpadas mais econômicas, como forma de reduzir os gastos. Conforme o vereador, “a economia citada será em torno de R$ 3 milhões, comparado com o gasto atual de R$ 11 milhões. Ou seja, não há economia”, finalizou.