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Polí­tica

Foto: Sérgio Lima/Poder 360

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), defendeu durante entrevista ao Poder em Foco, maior atuação do Banco Central para conter a alta do dólar no Brasil e disse que isso não significa intervenção do Estado. “O Banco Central tem instrumentos para manter o dólar num patamar razoável, sem haver intervencionismo normativo. Havia uma sobrevalorização do real sobre o dólar e isso é um erro, atrapalha as exportações, por exemplo. Mas, agora nós fomos para o outro extremo e temos que corrigir isso”, disse na entrevista que vai ao ar neste domingo 1º de março, no SBT, logo após o Programa Silvio Santos. 

A cotação da moeda norte-americana bateu vários recordes este ano e já ultrapassou R$ 4,50. Para Dino, esse câmbio não é adequado, entre outros motivos, porque impacta no preço do gás de cozinha, da gasolina e do diesel.  “A Petrobras decidiu indexar os seus preços ao mercado internacional e ao dólar, quando o dólar dispara é claro que o gás de cozinha vai a R$ 100 reais, isso é errado”, opinou. 

 Em meio às discussões sobre o preço da gasolina e a participação dos estados nessa conta, Flávio Dino propôs a extinção total do ICMS no país. “Espero que a reforma tributária faça isso. Eu defendo o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que unifique tudo, inclusive a arrecadação dos Estados”, afirmou.

Na conversa com o jornalista Fernando Rodrigues, o governador do Maranhão também falou de política partidária, analisou os cenários de alianças para as eleições presidenciais de 2022 e a sondagem em torno do seu nome para eventual candidatura ao Planalto. Repaginação da identidade do PCdoB e necessidade de autocrítica dos partidos de esquerda foram outros assuntos abordados.

O Poder em Foco é o programa do SBT em parceria editorial com o jornal digital Poder 360. (Com informações da Central de Comunicação do SBT)