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Faixas foram fixadas na entrada do Palácio Araguaia

Faixas foram fixadas na entrada do Palácio Araguaia Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Faixas foram fixadas na entrada do Palácio Araguaia Faixas foram fixadas na entrada do Palácio Araguaia

Mesmo em meio à crise de atrasos nos pagamentos a prestadores de serviços que atendem pelo Plansaúde, a Secretaria da Administração do Estado (Secad) divulgou uma lista com 20 clínicas credenciadas no plano que atende aos servidores públicos do Estado. Os termos de credenciamento foram publicados na edição desta última segunda-feira, 2, do Diário Oficial do Estado (DOE).

De acordo com os termos de credenciamento, as empresas são contratadas para “prestação de serviços na área da saúde e diagnósticos, serviços hospitalares, serviços de atendimento nas especialidades médicas, serviço de radioterapia, serviços de oncologia, serviços de terapia renal substitutiva e demais serviços e procedimentos previstos e atualizados pelo rol de procedimentos e eventos em saúde do Plansaúde-TO”.  

Os serviços serão remunerados de acordo com a demanda, com base no valor referencial indicado na Tabela Própria do Plansaúde (TPPS), bem como demais valores postos em portarias estabelecidas pela unidade gestora do Plansaúde, sendo vedado o pagamento de qualquer sobretaxa.

A data da assinatura dos contratos é retroativa a 12 de dezembro do ano passado, e têm vigência máxima de 60 meses.

Protesto

Na manhã desta terça-feira, 3, as entradas do Palácio Araguaia amanheceram com faixas de protesto que cobram a regularização do plano. “Governador, deixa de enrolação. O Plansaúde tem solução, e o que falta é gestão”, diz uma das faixas que foram colocadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe).

Outras faixas também foram fixadas em frente à Assembleia Legislativa e Ministério Público do Estado (MPE). O MPE abriu inquérito para investigar algumas das supostas irregularidades cometidas pela gestão do plano, entre elas o não pagamento de alguns prestadores de serviços de saúde respeitando a ordem cronológica.

A suspeita da promotoria é de que a gestão possa estar privilegiando o pagamento de alguns prestadores, deixando outros de fora do recebimento dos valores devidos, como o Hospital Oswaldo Cruz. No último dia 19, uma das sócias do hospital fez um desabafo em uma rede social relatando a crise financeira da empresa e atribuindo-a ao não pagamento do Estado pelos serviços prestados pelo Plansaúde.