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Meio Ambiente

Foto: Major Antônio Luiz Soares da Silva Major Soares tem o apoio do Ciopaer para executar o plano estratégico e encontrar locais com água Major Soares tem o apoio do Ciopaer para executar o plano estratégico e encontrar locais com água

Propriedades rurais ao redor da Capital começaram a ser visitadas por técnicos da Defesa Civil Estadual em busca de mananciais com boa quantidade de água e que podem ser facilmente acessadas numa possível ação de combate aos incêndios florestais no entorno. O órgão está catalogando cada localidade em um mapa de estratégia, para carregamento de caminhões-tanque ou helicóptero que precisarem reabastecer e voltar para debelar o fogo. Quatro pontos já foram confirmados.

O trabalho é encabeçado pelo major Antônio Luiz Soares da Silva, gerente de Monitoramento da Defesa Civil Estadual, que foi acompanhado de membros do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que ano passado realizou centenas de lançamentos de água com o helicóptero. O aparelho usa o Bambi Bucket (cesto d’água), que fica acoplado na parte de baixo da aeronave e para reabastecê-lo com água, precisa manobrar sobre o manancial.

Para o major Soares, “não há uma quantidade máxima e estaremos visitando outras localidades”. “Uma das coisas que a gente leva em conta é se o manancial é realmente adequado ou precisa de alguma modificação para facilitar a captação da água pela aeronave ou caminhão. Acima de tudo, verificamos se o proprietário nos autoriza a usar o manancial”, disse.

Numa primeira visitação, quatro propriedades foram cadastradas. Ano passado, o helicóptero do Ciopaer usou água do Parque Cesamar e de tanques de piscicultura instalados nas proximidades da Serra do Lajeado. “Mas as propriedades podem se voluntariar antes mesmo da nossa visita”, destacou o major, pois elas estarão sendo beneficiadas também na prevenção e controle dos incêndios.

Para ser usado, o manancial não pode estar muito próximo de casas, barracos, fiação, árvores, ou algo que atrapalhe a manobra da aeronave. Outra recomendação é que não haja troncos ou galhos de árvores dentro do tanque, pois podem enganchar no equipamento e causar um acidente.

Segundo o major Soares, as propriedades próximas de onde mais houve queimadas ano passado são as mais importantes no cadastramento dessas fontes, pois dão rapidez ao trabalho das equipes.

Trabalhos iniciados

A Defesa Civil Estadual e o Comitê Estadual do Fogo já iniciaram as ações de prevenção e combate às queimadas e incêndios florestais, deste ano. Além de reuniões online, também já existem combate a focos em várias partes do estado, bem como a execução de aceiros preventivos nos Parques Estaduais.