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Palmas

Quadras com maior incidência de Covid-19 tiveram blitz (Foto: Raíza Milhomem)

A Prefeitura de Palmas informou em nota que que, no momento, não vai se manifestar sobre a ação da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) que pretende derrubar a Lei Seca decretada pela prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) na última sexta-feira, 15.

Já em relação à fiscalização, a gestão informou que desde às 5h30 de sábado, 16, os fiscais de posturas do Município, guardas metropolitanos e agentes de trânsito iniciaram as fiscalizações e vedações de equipamentos públicos na capital. A prefeitura não informou se houve ocorrências ou flagrantes de desrespeito aos decretos.

Já a Polícia informou que tem atuado em todo estado em apoio aos órgãos de fiscalização municipais, quando solicitada por estes, para que seja garantida a segurança dos agentes de fiscalização.

A Acipa questiona na justiça a medida adotada pela prefeitura e alega que a proibição da venda de bebidas vai prejudicar o comércio.

Em entrevista à TV Jovem nesta segunda-feira, 18, a prefeita Cinthia Ribeiro, reafirmou que o decreto da Lei Seca tem como objetivo evitar aglomerações de pessoas em festas e eventos particulares. “As pessoas estão se aglomerando, e se aglomerando para beber. Se você me perguntar se existe algum estudo científico que comprove que a pessoa não bebendo vai estar imune ao coronavírus? Claro que não. [...] aquilo que temos como certeza é a forma como o vírus avança. Ele age de forma muito [...] tudo é no sentido de restringir as aglomerações”, afirmou Ribeiro.

Segundo a prefeita, no fim de semana dos dias 9 e 10 de maio, a média de veículos circulando nas ruas da capital foi de 15 mil. Já neste fim de semana (dias 16 e 17), após os decretos da Lei Seca e fechamento de parques, cachoeiras e outros aparelhos públicos e atrativos turísticos, a média de veículos circulando foi de 6 mil.