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Estado

Policiais Penais do Tocantins debatem por meio vídeo conferência no próximo dia 1º de julho às 19 horas, paralisação que pode ser iniciada na mesma data.

Os Agentes de Execução Penal (Policiais Penais do Tocantins) travam uma demanda salarial com o Governo desde que tomaram posse há três anos. A categoria, através da Associação dos Profissionais do Sistema do Tocantins (PROSISPEN/TO), afirma que o Governo do Estado teria sempre se negado a pagar direitos previstos em estatuto como: adicional noturno, horas extras e periculosidade. 

Para mediar o conflito, os servidores procuraram o judiciário que já deu ganho de causa a alguns deles, mesmo assim o Governo, segundo a categoria, estaria realizando manobras para não pagar. A atitude gerou indignação na classe que marcou a vídeo conferência, quando será debatido a resposta da classe à negativa do Governo a pagar os direitos trabalhistas. 

O presidente da Prosispen, Wilton Angilis, afirma que o Governo do Estado ao invés de resolver o problema, ameaça os servidores. "O que se ouve pelos corredores da secretaria,  são promessas de 'cortar cabeças' retaliar quem fizer movimentação reividicatória de direitos trabalhistas, não se ouve uma proposta concreta.  Se essas promessas se configurar como verdade, chegamos ao cúmulo do absurdo. É o Governo dever, o judiciário reconhecer que realmente existe essa dívida, o Governo não pagar e ainda retaliar quem cobrar", disse.

Apesar das dificuldades impostas pelo Estado, Angilis ainda apresenta otimismo. "Ainda acredito em uma solução passífica. O secretário Héber Fidelis chegou à secretaria como alguém oriundo da área dos direitos humanos, em apenas dois anos, não  acredito que ele tenha mudado tanto ao ponto de deixar sua biografia se envolver em uma 'caça as bruxas', em decaptações, em retaliações de servidores que têm direito legítimo ao que pedem", desabafou.

Operação Legalidade

Muitos Policiais Penais que vão participar da reunião pedem greve ou paralisação total, mas Angilis não acredita nessa possibilidade. "Nós, por sermos policiais, não podemos fazer greve. Porém, como o Governo insiste em não nos pagar aquilo que a lei prevê que recebamos, podemos nos recusar a fazer qualquer coisa que não esteja coberto pela legislação e também que não garanta a nossa plena segurança até que cheguemos a um senso comum e resolvamos nossa demanda. De qualquer forma,  a PROSISPEN irá apoiar a classe, dentro da legalidade e de suas condições, na decisão que tomar", finalizou .