O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a condenação de sete pessoas acusadas de associação para o tráfico de entorpecentes na região de Lagoa da Confusão. As condenações são oriundas de duas ações penais propostas pela Promotoria de Justiça de Cristalândia por ocasião da deflagração da operação “Forâneos” realizadas pela Polícia Civil em agosto de 2019, no Tocantins e em Goiás e que desarticulou grupos responsáveis pela venda de maconha, crack e cocaína.
Na primeira sentença proferida no dia 23 de junho, foram condenados Wagner M. R., Luiz Carlos L. C., Teilon de O. N. L. (líder) e Luciana P. S.. O líder era foragido da cadeia pública de Cristalândia desde 2016 e estava preso em Rio Verde (GO), porém continuava a comandar a venda com a ajuda da ex-mulher. Além deles, outros dois envolvidos com a comercialização foram condenados a penas que variam entre cinco anos e dez meses a onze anos e seis meses de reclusão pelos crimes de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.
Já no último dia 26, a Justiça proferiu sentença em outra ação penal. Desta vez, três pessoas foram condenadas. São elas: Matheus C. de A. C., Bruno de F. e S. e Ray F. M., também pelos crimes de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico. As penas variaram de quatro anos e dez meses a nove anos e onze meses.
Segundo informações contidas nos autos, diversas interceptações telefônicas auxiliaram a polícia a desvendar como funcionava o esquema da venda de drogas na região. A operação levou o nome de Forâneo por remeter ao significado de fora, estranho, estrangeiro.