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Polí­tica

Deputados federais Carlos Gaguim e Vicentinho Júnior

Deputados federais Carlos Gaguim e Vicentinho Júnior Foto: Montagem

Foto: Montagem Deputados federais Carlos Gaguim e Vicentinho Júnior Deputados federais Carlos Gaguim e Vicentinho Júnior

Dos oito deputados da Bancada Tocantinense na Câmara dos Deputados, apenas dois, Carlos Gaguim (DEM) e Vicentinho Júnior (PL),  foram contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de adiamento das eleições municipais de outubro para novembro.

Gaguim, que chegou a anunciar que apresentaria uma PEC para que os atuais mandatos de prefeitos e vereadores fossem prorrogados até 2022, disse que votou contra a prorrogação das eleições ainda em 2020 porque é favorável à utilização do fundo eleitoral para o combate à pandemia de covid-19. “Minha preocupação maior era usar o dinheiro, principalmente das eleições, que se gasta muito com televisão, com TSE, até com a nossa eleição, para que se jogasse na saúde. Temos mais de 200 hospitais parados, mais de 1.500 postos de saúde parados precisando de recurso. A posição do Gaguim é liberar para 2022 a coincidência de mandato”, afirmou o deputado.

Já Vicentinho Júnior disse que, como pré-candidato à Prefeitura de Palmas, irá cumprir o que foi decidido, mas que era favorável à votação de protocolos para que as eleições acontecessem no mês de outubro. "Sempre fui contrário a esse debate raso. O que vai mudar de outubro para novembro? O controle da pandemia? A vacina para a covid-19? Eu queria ter votado ontem protocolos para a eleição porque não sou de fazer remendos. Por que não votamos protocolos como, em vez de se fazer um dia apenas de votação - com filas e escolas cheias - a eleição sendo realizada em três dias, com horários diferentes para públicos diferentes, diminuindo o risco de contaminação?”, questionou o parlamentar. “A realização das convenções em plataformas digitais, realização de reuniões nas quais seja de responsabilidade dos candidatos a questão da segurança e saúde dos participantes, também seriam protocolos viáveis”, completou.

A PEC de adiamento das eleições deve ser promulgada ainda na manhã desta quinta-feira, 2, na Câmara. O novo calendário eleitoral deixa somente para agosto a realização de convenções partidárias para definição de candidatos, o que, de acordo com o calendário regular, deveria acontecer já neste mês de julho. Com isso, o início da campanha eleitoral, com propaganda, terá início somente no final do mês de setembro. Confira mais detalhes do novo calendário eleitoral.