Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-prefeito de Palmas/TO, Carlos Amastha (PSB), a ação foi acompanhada por um advogado. O político está em viagem a Brasília/DF.
Após a operação, Amastha gravou um vídeo para as redes sociais no qual critica a Polícia Federal e afirma que o juiz João Paulo Abe, da 4ª Vara da Justiça Federal, foi “iludido” para proferir a decisão na qual determinou a prisão preventiva de 8 pessoas, entre elas 4 ex-secretários da gestão do ex-prefeito. “O direito de investigar é sagrado e é uma obrigação. O que não pode acontecer nesse caso, como aconteceu lá atrás na Operação Nosotros, é a polícia escrever um texto para iludir o juiz a dar uma decisão em uma operação, e carregar nas linhas simplesmente para conseguir essa decisão judicial”, afirmou Amastha.
“Quem escreveu aquilo diz que eu mandei cancelar um contrato com uma empresa de locação do Nordeste, e que eu mandei fazer isso porque essa empresa teria se recusado a dar uma ajuda de R$ 100 mil para o Palmas Futebol Clube. Dá para acreditar? Se pelo menos colocasse que eu mandei fazer isso em troca de propina, por corrupção, mas não, porque não deram dinheiro para o Palmas Futebol. Dá para acreditar?”, completou.
O politico diz ainda que não entrou na política para se envolver em esquemas de corrupção e que não irão encontrar nada que desabone sua gestão frente a Prefeitura de Palmas. “Jogar na lama o nome de pessoas, a honra de pessoas, que a gente sabe da retidão dessas pessoas. Isso não pode acontecer”, declarou.