Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Meio Ambiente

Além de várias espécies de peixes, a fiscalização encontrou uma tartaruga presa à uma das redes

Além de várias espécies de peixes, a fiscalização encontrou uma tartaruga presa à uma das redes Foto: Felipe Maranhão

Foto: Felipe Maranhão Além de várias espécies de peixes, a fiscalização encontrou uma tartaruga presa à uma das redes Além de várias espécies de peixes, a fiscalização encontrou uma tartaruga presa à uma das redes

Durante a fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente de Araguaína, iniciada em maio, várias armadilhas ilegais foram encontradas no Rio Lontra, um dos principais cursos de água natural que cortam a cidade. As redes de pesca estavam distribuídas em pontos estratégicos para evitar a passagem dos peixes e foram removidas pelos agentes de fiscalização ambiental.

Durante a remoção realizada na última semana, os fiscais encontraram várias espécies de peixes, além de uma tartaruga que também estava presa à armadilha. De acordo com o superintendente municipal do Meio Ambiente, Orialle Barbosa, apesar de ser criminosa, este tipo de prática ainda é comum na região.

“Nós temos recebido várias denúncias desse tipo de pesca predatória tanto no Lago Azul, quanto na extensão do Rio Lontra. Por isso nossos fiscais têm realizado um monitoramento diário em toda a área para coibir esse tipo de prática ilegal”, comentou o superintendente.

A ação faz parte de uma operação integrada de monitoramento em toda a extensão do Lago Azul e do Rio Lontra, para coibir a pesca predatória e está ligada ao Projeto Lago Vivo, que entre outras medidas, regulamentou a pesca esportiva no local, com regras específicas, como a obrigatoriedade do pesque e solte. Em dois meses de operação, 5 gaiolas e 10 redes de pesca foram apreendidas pela fiscalização.

Crime ambiental

De acordo com o Decreto nº 161/19, a pesca predatória e o uso de armadilhas são considerados crimes ambientais. Em caso de flagrante, o responsável estará sujeito a uma multa que varia de R$ 300 a R$ 10 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo de pescado.

O material de pesca ilegal também é apreendido e o responsável poderá ser detido pela Polícia Militar Ambiental, que faz um trabalho conjunto com os fiscais do Município.

Lago Vivo

Desde 2019, o Projeto Lago Vivo tem realizado uma série de ações para promover a recuperação da fauna do Lago Azul, como a reinserção gradativa de 200 mil alevinos de espécies nativas do Rio Lontra até o final do projeto.

A Prefeitura também tem incentivado o turismo e a pesca esportiva no lago com uso de anzol, chumbada, linha, vara ou caniço, molinete, carretilha ou similar, sendo proibido o uso de redes. Além disso, a prática da pesca esportiva também exige um cadastro gratuito pelo site da Prefeitura de Araguaína, no link http://pesca.araguaina.to.gov.br.