Policiais Civis da 63ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, comandados pelo delegado José Lucas Melo, efetuaram nessa segunda-feira, 10, naquela cidade, a apreensão de um adolescente de 17 anos de idade. Ele é suspeito de envolvimento em um ato infracional de roubo praticado a um estabelecimento comercial em junho deste ano na cidade.
Segundo o delegado José Lucas, depois de algumas semanas de investigações, os policiais civis da 63ª elucidaram o roubo e descobriram que o crime havia sido praticado por dois indivíduos, sendo um maior de idade, que já foi preso pela Polícia Civil, poucos dias após o crime e o referido adolescente que foi localizado e apreendido nesta segunda-feira, quando se encontrava em uma residência, localizada no setor Nova Fronteira.
“Logo após o crime, nossas equipes intensificaram as investigações, e conseguimos descobrir a autoria e motivação dos fatos. Em seguida, efetuamos a prisão do maior de idade, que já possui antecedentes criminais e atualmente está encarcerado na Casa de Prisão Provisória de Paraíso”, disse a autoridade policial. O delegado completa que depois da identificação do segundo envolvimento, que é menor de idade, foi representado, junto ao Poder Judiciário, pela internação do mesmo.
De posse da ordem judicial, os policiais passaram a diligenciar e acabaram localizando o adolescente que, após as providências legais cabíveis, foi recolhido ao Centro de Internação Provisória de Palmas (CEIPE).
“Trata-se de um crime que assustou a população devido à violência empregada pelos autores e também pelo uso de uma faca para intimidar clientes e funcionários do local”, ressaltou o delegado.
Cabe ressaltar que o menor infrator já é velho conhecido da Polícia Civil devido a prática de inúmeros atos infracionais, principalmente contra o patrimônio e, desta vez, voltará a ser internado no CEIPE, local de onde saiu poucos meses atrás.
O caso
Em junho, dois indivíduos adentraram uma farmácia no setor Pouso Alegre e, armados com uma faca, subtraíram pertences dos presentes. Chamou a atenção a truculência de um dos criminosos que a todo momento proferia ameaças aos clientes e funcionários do estabelecimento comercial. Após praticar o crime, eles fugiram tomando rumo ignorado.