Medidas adotadas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Palmas para tentar conter o avanço da covid-19, causada pelo novo coronavírus Sars-cov-2, vencem nesta segunda-feira, 31. No âmbito estadual, termina hoje o prazo de suspensão das aulas e a jornada reduzida do serviço público. Já na capital, esta segunda-feira seria o último dia do decreto que restringiu o horário de funcionamento do comércio no período noturno. Nenhum dos dois poderes, até o momento, informou se irá prorrogar as medidas.
Estado
A suspensão das aulas e redução da jornada de trabalho dos servidores públicos do Poder Executivo foram das primeiras medidas adotadas pela administração ainda no início da pandemia, em março.
Desde então, tais decretos vêm sendo prorrogados. A última prorrogação foi em 31 de julho. A suspensão das aulas valia tanto para rede pública, quanto privada, incluindo instituições de ensino superior em todo o estado.
Desde o mês de março, o funcionalismo público vem atuando em jornada de trabalho fixada das 8h às 14h, exceto para alguns serviços essenciais e outros que funcionam em escala de revezamento.
Palmas
Na capital, a prefeitura também prorrogou por duas vezes o decreto que restringiu o horário de funcionamento do comércio. A medida começou a vigorar em 13 de julho; foi prorrogado até 6 de agosto e novamente até hoje, 31 de agosto, com uma alteração: supermercados e congêneres teriam permissão de funcionar até às 22h.
Os demais estabelecimentos comerciais e serviços , de acordo com o decreto, só poderiam funcionar até às 20h, exceto serviços médicos e hospitalares, farmácias e laboratórios, serviços funerários, serviços de táxi e aplicativos, transporte de cargas, serviços de telecomunicação, serviços de delivery e postos de combustíveis, sem o funcionamento das lojas de conveniência.
Pandemia
Mesmo com as medidas de restrição, a propagação do novo coronavírus não parou de crescer em todo o estado. Em todo o estado, são 50.373 casos confirmados de covid-19, com 664 mortes.
Palmas ultrapassou Araguaína e se tornou a cidade com maior número de casos no estado. Somente na capital, são 12.390 pessoas infectadas e 90 mortes.
Questionamos tanto o governo do estado, quanto da capital, a respeito da prorrogação dos decretos, mas até o momento nenhum dos dois poderes se manifestou.