Dirigentes sindicais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), estiveram reunidos nesta última quinta-feira, 26, com o vice-governador Wanderley Barbosa, com o deputado estadual Elenil da Penha e com o líder do governo na Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Ivory de Lira, em busca de discutir o texto da Medida Provisória (MP 19), que aumenta a alíquota do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev-TO) de 11% para 14% a partir da folha de novembro.
O aumento da alíquota representa o primeiro passo da reforma da previdência dos servidores públicos do Estado do Tocantins após a reforma da previdência aprovada pelo Governo Federal em novembro de 2019.
O Sintet criticou a forma como o Governo agiu utilizando-se de uma Medida Provisória, sem discussão com a sociedade, sobretudo com os servidores. O aumento abrange todos os servidores ativos, inativos e pensionistas.
Nos encontros dessa quinta, o sindicato provocou o governo e os parlamentares em questão sobre a aplicabilidade do aumento definido na MP e quer prazo para a discussão dessa medida.
“Os servidores não podem pagar pelo rombo do Igeprev e a distorção das carreiras dos servidores vai penalizar ainda mais os que já recebem pouco, como é o caso da Educação” pontuou José Roque Santiago, presidente do Sintet.
“O Governo tem que ceder, sentar com os servidores e se não suspender a MP, pelo menos negociar”, pontou o sindicalista.
Ficou agendado para esta sexta-feira, 27, um outro encontro para retorno por parte do governo e parlamentares das reivindicações.
Acompanharam o presidente do Sintet nessa agenda de mobilização, os presidentes das diretorias regionais, Iata Anderson, de Miracema, Cléber Borges, de Tocantinópolis e de Porto Nacional, Luís Antônio da Rocha.