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Saúde

Plano prevê estratégias que visam ampliar e facilitar o acesso do público-alvo de cada etapa

Plano prevê estratégias que visam ampliar e facilitar o acesso do público-alvo de cada etapa Foto: Divulgação/Web

Foto: Divulgação/Web Plano prevê estratégias que visam ampliar e facilitar o acesso do público-alvo de cada etapa Plano prevê estratégias que visam ampliar e facilitar o acesso do público-alvo de cada etapa

O Plano Municipal de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, elaborado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE Palmas), prevê a imunização de quase 14 mil pessoas em Palmas, na primeira fase de vacinação, aguardada para a próxima semana, conforme anúncio do Ministério da Saúde. Esse grupo é composto em sua maioria por trabalhadores em saúde (10.071), seguido de idosos acima de 75 anos (3.622), pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (150) e população indígena (55). O Plano de Palmas foi finalizado esta semana, já contendo informações atualizadas repassadas pelo Ministério da Saúde quanto ao Plano Nacional de Imunização.

O documento contempla a apresentação da população-alvo e os grupos prioritários e trata da operacionalização e logística da vacinação na Capital. A Central Municipal de Vacinas do Município de Palmas (Cemuv) conta hoje com uma Rede de Frio porte 1, com cinco câmaras refrigeradas – com capacidade de armazenar 262 mil doses de imunobiológicos. São 32 salas de vacinas existentes na Atenção Primária, sendo quatro Unidades de Saúde da Família (USFs) com câmeras refrigeradas e as demais com geladeiras comuns. Há também salas de vacina nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Norte e Sul, no Hospital Geral de Palmas (HGP) e no Hospital e Maternidade Dona Regina.

“O plano de vacinação de Palmas vem sendo trabalhado desde as primeiras notícias de que teríamos a vacina já para o início deste ano. E com as recentes definições do Ministério da Saúde quanto à aquisição dos imunizantes, pudemos concluir nossa estratégia. Estamos prontos para começar a imunizar os palmenses assim que a vacina chegar aqui”, diz a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro.

Estratégias

O Plano prevê estratégias que visam ampliar e facilitar o acesso do público-alvo de cada etapa, para garantir uma ampla cobertura vacinal no menor tempo possível, resguardada também a segurança sanitária dos cidadãos, como, por exemplo, evitar aglomerações. Por isso, pode ser considerado instalar postos de vacinação em locais como Parque da Pessoa Idosa Francisco Xavier de Oliveira, na modalidade drive thru na Feira da 304 Sul e assim por diante.

Haverá ampla divulgação sobre os pontos e horários de vacinação, bem como campanha de incentivo à população para garantir total adesão à imunização contra a Covid-19. Neste primeiro momento, os objetivos que se espera alcançar com a vacinação dos grupos prioritários é reduzir a morbidade e mortalidade pela Covid-19, reduzir a pressão sobre o sistema de saúde e garantir a continuidade dos serviços essenciais.

Segundo a secretária municipal da Saúde e presidente do COE Palmas, Valéria Paranaguá, todas as providências necessárias para viabilizar a campanha de imunização contra a Covid-19 em Palmas já foram adotadas. “Temos insumos suficientes, definição dos grupos prioritários e uma equipe de profissionais pronta para iniciar a vacinação”, diz a secretária, lembrando que algumas definições contidas no plano são dinâmicas, condicionadas às características e disponibilidade das vacinas que forem licenciadas. 

Fases seguintes

Conforme o Plano Municipal de Vacinação da Covid-19 de Palmas, outras três fases estão previstas para vacinação prioritária. Na fase 2 estão as pessoas entre 60 e 74 anos de idade, que somam 13.046. A fase 3 engloba as pessoas com comorbidades (13.067), e a fase 4 inclui professores (4.113), Forças Armadas e salvamento (2.797), funcionários do sistema prisional (518) e população privada de liberdade (878).

Destaca-se que a população-alvo da vacinação pode ser redefinida, conforme disponibilidade de vacinas, desenvolvimento e finalização dos estudos, aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e incorporação dos imunobiológicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Há ainda outros grupos populacionais prioritários, tais como populações ribeirinhas e quilombolas, cuja estimativa está em atualização pelo IBGE, para avaliação de qual fase serão inseridos.