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Polí­cia

A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por intermédio da 34ª Delegacia de Polícia Civil de Filadélfia, concluiu nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, as investigações referentes à prática dos crimes de roubo majorado pelo concurso de pessoas, corrupção de menores e oferecimento de bebida alcoólica a adolescente, fatos ocorridos na cidade de Filadélfia, no norte do Estado. 

Segundo o apurado, no dia 28 de janeiro de 2021, os indiciados, dois homens, ambos com idades de 22 anos, juntamente com um adolescente de 16 anos, subtraíram, mediante grave ameaça, a bolsa de uma passageira de ônibus no Porto da Balsa em Filadélfia enquanto a mulher aguardava a balsa para fazer a travessia para a cidade de Carolina/MA.

Durante a prática do crime, um dos suspeitos, utilizando o veículo da sua mãe, deslocou-se, juntamente com os outros dois comparsas, para o Porto da Balsa, onde parou o veículo próximo ao ônibus de viagens que estava aguardando a balsa. Nesse momento, um dos homens, acompanhado pelo adolescente, desceu do veículo, sendo que o maior adentrou no ônibus e abordou a vítima e exigiu que ela entregasse a ele seus pertences. O que foi feito, enquanto o adolescente permaneceu do lado de fora vigiando se porventura aparecesse alguém ou a polícia.

Após o crime, os suspeitos empreenderam fuga, mas foram capturados em seguida pela Polícia Militar e encaminhados à Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína/TO onde foram lavrados o Auto de Prisão em Flagrante dos indiciados e o Auto de Apreensão em Flagrante de Ato Infracional do adolescente.

Com o aprofundamento das investigações, os policiais civis descobriram que, antes da prática do crime no Porto da Balsa, os indiciados estavam bebendo com o adolescente em sua residência. Desse modo, o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto concluiu o inquérito policial e indiciou os dois homens pelos crimes de roubo majorado pelo concurso de pessoas, corrupção de menores e por oferecer bebida alcoólica a adolescente. O delegado ressalta ainda que, se condenados pela Justiça, por todos os crimes pelos quais foram indiciados, os suspeitos podem pegar uma pena total de 20 anos de prisão.

Conforme o delegado Luís Gonzaga os indiciados são estudantes universitários, sendo que um deles cursa Ciências Contábeis, e o outro é estudante de Fisioterapia. Com base nas investigações da Polícia Civil, o Poder Judiciário converteu as prisões em flagrante dos indiciados em prisão preventiva, estando os mesmos presos na Casa de Prisão Provisória de Araguaína.

Em relação ao adolescente, a Justiça determinou a sua soltura, sendo que o mesmo responderá pelo ato infracional em liberdade. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis.