A secretária de Educação do Estado do Tocantins, Adriana Aguiar, afirmou nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, que os pais, ou responsáveis pelos anos matriculados nas escolas da rede pública, terão a opção de decidir se autorizarão ou não que os filhos retornem às aulas presenciais a partir de 8 de fevereiro.
De acordo com a secretária, as escolas irão funcionar em um sistema híbrido, onde as aulas presenciais serão ofertadas paralelamente à modalidade on-line. “O pai vai ter opção de sentir-se a vontade para mandar o aluno ou não. Caso isso ocorra, o pai opte por deixar o aluno continuar em casa, continuaremos com as atividades não presenciais, os roteiros de estudo”, afirmou Adriana Aguiar em uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 1º de fevereiro.
Na semana passada, o governador Mauro Carlesse (DEM) autorizou por meio de decreto o retorno às aulas presenciais em toda a educação básica e superior, em instituições públicas e particulares. De acordo com a secretária de educação, o retorno será gradativo. “A partir do dia 8 nós vamos observar cada situação. Vai ter município que naquela data pode ter um índice comprometedor, não se aplica aquela data para quele município. podemos iniciar dia 8 em alguma escola e, depois de duas semanas, se os dados forem comprometedores, nosso principal pilar é a segurança de nossos alunos e profissionais”, garantiu a gestora.
Ainda de acordo com a secretária, os servidores inclusos nos grupos de risco também deverão ser mantidos em trabalho remoto. “De um universo de 18.400 servidores, nós temos 2.236 servidores que são do grupo de risco. Esses profissionais continuarão trabalhando de forma remota”, afirmou.
Greve
Após o anúncio da retomada gradativa das aulas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) informou sobre a possiblidade de uma greve. Para as Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a paralisação não se justificaria. “Se acontecer de a pandemia avançar em algum município nós não vamos suspender as aulas, vamos suspender presencialmente e continuar no não-presencial. Isso fragiliza a opção de greve, se temos a possibilidade de não-presencial para o grupo de risco”, afirmou Aguiar.
Segurança
Segundo a secretária, as escolas públicas estão sendo preparadas para receber os alunos com protocolos de segurança. O uso de máscaras de proteção será obrigatório. As turmas também serão divididas para evitar salas cheias. Enquanto um grupo tem aula presencial, o outro continua com aulas remotas.
A previsão é de que todas as unidades escolares retomem ao ensino presencial até o final do mês de fevereiro.