A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), divulgou nesta segunda-feira, 22, dados do Monitor de Secas referente a janeiro de 2021. A equipe técnica da Semarh, Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil analisaram 40 formulários enviados a diferentes municípios do Tocantins, com a finalidade de avaliar a condição de seca perante a ótica dos gestores municipais. O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca em vários Estados brasileiros, cujos resultados consolidados são divulgados através do Mapa do Monitor de Secas, que pode ser acessado pelo link: http://monitordesecas.ana.gov.br/. Mensalmente, as informações sobre a situação de secas do mês anterior são disponibilizadas no site.
Os dados coletados pela rede de observadores indicaram que a condição de seca melhorou nas regiões do Bico do Papagaio, Noroeste, Norte, Central, Jalapão e Oeste, em contrapartida, os municípios das regiões Sudeste e Sul indicaram quadro de piora na condição de seca. Com base nos outros formulários enviados nos meses de novembro e dezembro, foi necessária uma investigação acerca da dimensão do possível quadro de seca nas regiões Sul e Sudeste.
Foi avaliado que para o mês de janeiro os eventos de seca no Tocantins tiveram avanço no quadro de piora (seca grave - S2) na região central e no sudeste do Estado, em razão dos desvios negativos de precipitação e da piora nos indicadores de seca. No restante do Estado os impactos permanecem de curto prazo (C) no Sudeste, de curto e longo prazo (CL) nas demais áreas, conforme mostra o mapa.
Para o traçado do mapa do Monitor de Secas de janeiro de 2021, foram utilizadas as considerações feitas na videoconferência, realizada no último dia 09 de fevereiro, por representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) e das instituições autoras: Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA-BA), Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC-PE), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME-CE), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM-MG) e Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER-ES). Na etapa de validação do mapa, diversas instituições estaduais parceiras contribuíram com dados complementares de suas redes de monitoramento e/ou informações de campo repassadas pelos observadores de impactos locais. Os trabalhos foram coordenados pela equipe da ANA e Saneamento Básico, instituições centrais do programa Monitor de Secas.