A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizou, na quinta-feira, 25, a primeira reunião ordinária de 2021, do Comitê de Prevenção de Óbito Materno, Fetal e Infantil (CEPOMFI), sob a coordenação da Diretoria de Atenção Primária. O evento ocorreu de forma remota, para análise e debate sobre óbito materno causado pela Covid-19 e óbito fetal indígena por síndrome hipertensiva na gestação, ambos ocorridos em 2020, no contexto da pandemia.
Segundo a enfermeira e técnica da Rede Cegonha, Raquel Marques, “a reunião possibilitou analisar, coletiva e minuciosamente, o percurso das gestantes na Rede de Atenção à Saúde (RAS), detalhando problemas e propondo recomendações que minimizem as fragilidades encontradas neste percurso”, pontuou.
A gerente de Áreas Estratégicas para os Cuidados Primários da SES-TO, Márcia Valéria Ribeiro de Queiroz Santana explicou que em 2020, o CEPOMFI foi reativado e foram realizadas três reuniões para análise de óbitos e proposições que culminaram em um Boletim de recomendações já enviado aos gestores e profissionais dos pontos de atenção envolvidos na atenção e cuidado materno-infantil, “para 2021, estão previstas reuniões a cada dois meses com esse propósito de promover a redução de óbitos (o Estado registrou 17 óbitos maternos em 2020), por meio da conjugação de esforços e conhecimentos”, disse.
O CEPOMFI
O Comitê tem caráter educativo, consultivo, técnico, multiprofissional e interinstitucional e é constituído pela SES-TO por meio da Superintendência de Políticas de Atenção à Saúde/ Diretoria de Atenção Primária e Diretoria de Atenção Especializada, Superintendência de Unidades Hospitalares Próprias e Superintendência de Vigilância em Saúde; Sociedades Científicas/Profissionais (Sociedade de Pediatria do Tocantins - STOP, Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Tocantins - SOGITO, Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras - ABENFO, Associação Brasileira de Enfermagem - ABEN); ONGs (Pastoral da Criança, Casa 8 de Março, Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente); Instituições de Ensino Superior com cursos de medicina e enfermagem; Conselho Estadual de Saúde; Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins (DSEI/TO) e representante das parteiras tradicionais.