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Polí­tica

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista na noite desta terça-feira

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista na noite desta terça-feira Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista na noite desta terça-feira O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista na noite desta terça-feira

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pode ser instalada em menos de 10 dias e suas atividades deverão ser presenciais. Foi o que afirmou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na noite desta terça-feira (13). Mais cedo, durante a sessão deliberativa, ele leu os requerimentos que compõem a CPI, ato que concretiza a sua criação.

Pacheco disse que “quase todos” os líderes partidários já oficializaram as indicações de membros para a CPI, o que viabilizará sua instalação antes de um prazo de 10 dias, que havia sido cogitado anteriormente. Os senadores indicados ainda não foram anunciados oficialmente. "Temos um ambiente pronto para a instalação da CPI. Cumprimos a ordem do STF, que entendeu haver a necessidade de instalação imediata. O importante é que a presidência e o Plenário se desincumbiram do dever de apreciar essa questão", disse o presidente.

CPI presencial

Pacheco confirmou que a CPI deverá trabalhar presencialmente, como ele já havia sinalizado. O presidente disse que isso é uma decorrência natural do caráter das atividades que serão desenvolvidas. "Uma CPI impõe atos como interrogatórios, inquirição de testemunhas incomunicáveis, reunião e exame de documentos sigilosos, perícias. Tudo isso recomenda que, por ser um trabalho investigativo, seja feito presencialmente", afirmou.

Pacheco destacou, porém, que a própria comissão terá a liberdade de decidir o formato do seu trabalho, e inclusive de conduzir atividades não-presenciais. (Agência Senado)